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Produção leiteira movimenta cerca de R$ 6 bilhões ao ano no Paraná

Projeção é de que o Paraná eleve a sua produção e seja o segundo estado maior produtor de leite no Brasil nos próximos anos

Imagem ilustrativa da imagem Produção leiteira movimenta cerca de R$ 6 bilhões ao ano no Paraná

Cerca de R$ 6 bilhões por ano. Este é o valor movimentado pela produção de leite no Paraná, estado que caminha para ser o segundo maior produtor do Brasil. As informações foram reveladas pelo Secretário de Estado de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, durante o Agroleite, evento destaque nacional no setor, realizado em Castro, na região dos Campos Gerais. Ao participar da cerimônia de abertura do evento, realizada na terça-feira (15), Ortigara ressaltou que o Agroleite reflete a característica principal da bacia leiteira dos Campos Gerais, que é a mais qualificada do país. 

Atualmente, segundo a secretaria, a meta é fortalecer a cadeia do leite em outras regiões do Estado, tendo como referência a bacia leiteira dos Campos Gerais, especificamente nos municípios de Castro, Carambeí e Arapoti. “E é essa a meta que queremos para o Estado, estender o padrão de qualidade do leite obtido nesta região para outros polos produtores de leite para que o Paraná se torne exportador de leite”, disse. Para Ortigara, o Paraná estará em condições de exportar o produto em até 10 anos.

Para ambas as metas, Ortigara destacou que a Secretaria da Agricultura e Abastecimento está investindo em ações para melhorar a qualidade da matéria-prima produzida no Estado, para que alcance os níveis exigidos pelos mercados compradores. Uma das ações é o aporte feito para obter ganhos de produtividade nas bacias leiteiras do Oeste e Sudoeste. Antes da ação governamental, as bacias eram incipientes. Hoje são grandes regiões produtoras, sendo o Sudoeste a maior bacia leiteira do Estado, com um volume de produção de 1,2 bilhão de litros por ano. O Oeste, também com uma grande bacia leiteira, alcançou a marca de 1,1 bilhão de litros de leite produzidos por ano.

A outra ação, que tem o objetivo de melhorar a qualidade do leite, aumentando os índices de proteína e gordura no produto, reduzindo a incidência de células somáticas e contagem bacteriana no leite. Esse esforço já foi iniciado junto aos pequenos e médios produtores e laticínios, que será complementado com apoio na negociação entre vendedores e compradores de leite, para que haja um reconhecimento do pagamento pela qualidade do leite recebido.

O Agroleite, o Secretário segundo Norberto Ortigara, também tem seu papel nesse desenvolvimento estadual, já que o evento representa uma oportunidade de avanço para os produtores de leite, porque reúne conhecimento, possibilidades de investimentos e acesso a ferramentas que podem fazer a cadeia produtiva crescer ainda mais.

Programação terá Fórum, julgamentos e dia de campo

Nesta quinta-feira, a programação do Agroleite inicia às 9 horas, com o Dia de Campo sobre Pastagem. Neste mesmo horário haverá o Fórum do Feijão, que abordará, entre os temas, o manejo fitotécnico da cultura do feijoeiro, o posicionamento das cultivares de feijão embrapa, o mercado de feijão no brasil e o preço nacional do feijão. No período da tarde, às 14 horas, também haverá duas programações distintas: a dinâmica de máquinas e o Painel da Mulher Cooperativista. Neste último evento, entre os assuntos abordados estão a Gestão e Sucesso da Propriedade Rural e a apresentação de um Case de Sucesso da Família Wolf, de Nova Cannã do Norte, MT, sobre a sucessão familiar. Dois julgamentos estão marcados para a data: de ovinos, a partir das 9h30, e da Raça Jersey Jovem, a partir das 15 horas.

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