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Projetos de pequenas usinas na região somam R$ 450 mi

Já aprovados pela Comissão de Obras Públicas da Assembleia, são três os projetos previstos para os Campos Gerais

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A construção de três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) na região dos Campos Gerais foi aprovada na comissão de Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) e agora vai para a votação na ‘casa de leis’. São projetos nos municípios de Tibagi, Jaguariaíva e Prudentópolis, que, somados, totalizam cerca de R$ 450 milhões em investimentos. Esses aportes fazem parte de um ‘pacote’ com 18 usinas previstas para o Paraná, aprovadas na comissão, cujo relator é o deputado estadual Marcio Pauliki. A votação no plenário da Assembleia Legislativa deverá ocorrer até o final da próxima semana.

O maior investimento deles é o da Usina Santa Branca, prevista para ser construída no município de Tibagi. Com um investimento de mais de R$ 400 milhões, ela também abrangerá o município de Carambeí, através da área alagada do Rio Tibagi. A capacidade instalada da usina será de 62 megawatts, gerando uma energia média capaz de suprir a demanda de 200 mil residências. A Usina contará com uma barragem de 45 metros de altura máxima e 515 metros de comprimento. Serão cerca de 800 empregos diretos no pico de obra e mais de 3 mil somando diretos e indiretos durante toda a construção.

O segundo maior investimento previsto é o da PCH São João II, projetada para ser construída no município de Prudentópolis. O investimento previsto é de R$ 44 milhões no rio São João, para ter uma capacidade instalada de 7 megawatts. A altura máxima será de 21 metros, com uma barragem de 227 metros de largura. Esses dois investimentos utilizarão turbinas da fabricante WEG, de Santa Catarina. O outro aporte, em Jaguariaíva, é na CGH Usina Velha, estimado em R$ 7 milhões, no rio Capivari. Sua capacidade instalada será de 1 megawatt. 

Para o deputado estadual Marcio Pauliki, relator da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação da ALEP, a construção dessas usinas hidrelétricas são extremamente importantes porque criam uma série de benefícios para a região, não só na geração de empregos, mas também na competitividade e na geração de renda. “Isso é um diferencial muito grande na atração de indústrias. Nesta, no caso, de Tibagi e Carambeí, vem de encontro com nosso Distrito Industrial regional, para que possa incrementar o desenvolvimento e contribuindo para atrair mais indústrias. E isso sem falar na geração de impostos, que é bastante alta”, ressalta o parlamentar.

Outro aspecto observado por Pauliki é a força energética, que será um destaque regional. “Os projetos serão construídos na ideia que possam vender o excedente de energia para a Copel e outras de energia. E os Campos Gerais passam a ter uma vocação energética, da geração de energias renováveis, não poluidoras”, diz.

Aspecto ambiental é avaliado

Apesar de o projeto tramitar em regime de urgência na ALEP, e ser discutido em reunião na semana passada, teve votação adiada a pedido do próprio Pauliki. Ele alegou na ocasião que o grande volume de informações a respeito dos empreendimentos demandava uma análise mais criteriosa. “Nossa preocupação era observar questões pertinentes ao impacto ambiental. Tivemos muito cuidado neste projeto e, para tanto, nos debruçamos para verificar as reais condições da construção dessas usinas. Como foi constatado que todos os estudos ambientais estão favoráveis, também votamos favoráveis ao projeto”, afirma Pauliki. Segundo ele, a documentação referente ao Instituo Ambiental do Paraná estava bem embasada, o que levou à opção pela aprovação.

ICMS: Imposto poderá ser distribuído entre as cidades do entorno

A exemplo da criação do Distrito Industrial Regional, para a divisão, entre os municípios do entorno, do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Marcio Pauliki afirmou que já há um estudo para que haja uma divisão, também da geração desse imposto gerado pelas hidrelétricas. “Queremos fazer a distribuição do ICMS nos municípios do entorno, para gerar a distribuição de renda. Isso auxilia na descentralização de impostos da arrecadação. Já há um projeto técnico iniciado e o projeto já foi discutido na Secretaria de Estado da Fazenda. Vai para análise e deverá ser aprovado no próximo ano”, adiantou.

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