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Região tem três municípios entre os maiores produtores de trigo do país

Para esta safra, plantação avança na região, com previsão da redução na área plantada

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Segue até o dia 10 de julho, na região dos Campos Gerais, a janela de plantio do trigo, como determinado pelo zoneamento agrícola do Ministério da Agricultura. Devido ao clima, com longos períodos de chuva desde o início do mês, com grande volume de água em alguns dias, o plantio foi afetado em muitas propriedades. O trigo é o principal cultivo de inverno na região dos Campos Gerais, porém, para este ano, como já revelou o Departamento de Economia Rural (Deral) em relatório, deverá haver uma retração na área plantada deste na região. O último levantamento do órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento aponta para uma queda de quase 10%. 

Mesmo com essa retração, a região dos Campos Gerais será a maior produtora no Paraná, estado que é o maior produtor do Brasil. Os municípios da região deverão colher cerca de 15% de tudo o que será produzido no estado, ou seja, cerca de 450 mil toneladas. O órgão da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento estima que o rendimento médio por hectare nos Campos Gerais será de 3,5 mil quilos por hectare, acima de média estadual, de 3,1 mil quilos por hectare. 

A produção regional de trigo é referência nacional. Conforme o último levantamento da Produção Agrícola Municipal (PAM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que traz dados de 2015, revela que Tibagi foi o município maior produtor do Brasil. Em uma área colhida de 38 mil hectares, foram produzidos 114 mil quilos do grão. Outros dois municípios estão ranqueadas no ‘top 5’ da produção nacional: Castro, o terceiro do país, com 75 mil toneladas retirados em uma área de 23 mil hectares, e Arapoti, onde 63 mil toneladas foram recolhidos dentro dos 18 mil hectares de área produtiva. Na segunda colocação aparece Itaberá (São Paulo), com 95 mil hectares produzidos, e, na quarta, Cascavel, com 71 mil toneladas produzidas. 

No ranking dos 100 maiores produtores nacionais, ainda aparecem mais 10 municípios, totalizando 13 no ‘top 100’ brasileiro. Entre os municípios estão Palmeira (18º), Piraí (20º), Ponta Grossa (24º), Ventania (28º), Carambeí (51º), Jaguariaíva (52º), Prudentópolis (56º), Reserva (85º), Ipiranga (90º) e Ortigueira (99º). Para completar, aparece Sengés, na 101ª colocação. 

Como explicou o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho, os produtores de trigo estão desistindo de plantar por causa da queda no preço do grão, que está bastante abaixo do valor de mercado em relação ao ano passado. 

Estudo apresenta o panorama do  trigo no Paraná

Agendado para dia 26 de junho, em Curitiba, o lançamento do “Panorama Setorial da Indústria do Trigo”, estudo desenvolvido em parceria pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Paraná (Sinditrigo), que atualiza a primeira versão publicada em 2011. O evento acontece a partir das 9h no Campus da Indústria da Fiep. Após o lançamento, haverá a palestra “Cadeia da Produção do Trigo no Paraná – Desafios e Oportunidades”, com André Nassar. De acordo com dados do estudo Panorama Setorial da Indústria do Trigo, o Paraná tem um parque moageiro moderno, com elevado grau tecnológico e alta capacidade produtiva. A qualidade atual desta indústria é resultado de investimentos de cerca de R$ 1 bilhão realizados nos últimos 10 anos pelos empresários do setor.

Ambiente no setor será aprimorado

Na análise do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, “a queda na atividade econômica que afetou, em maior ou menor grau, todos os segmentos, não poupou a cadeia produtiva do trigo”. Segundo ele, o setor tem inúmeros desafios a serem superados e o Panorama Setorial traz informações relevantes para auxiliar no planejamento de estratégias, na tomada de decisões e na implantação de ações que impulsionem os negócios do setor. Além disso, conforme Campagnolo, o estudo pode contribuir também para a integração do setor na busca de um ambiente de negócio mais adequado, propiciando a geração de emprego e renda.

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