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PG tem o 3º maior crescimento do país em novos edifícios

Ao elevar de 86 para 143 novos edifícios entre os últimos trimestres de 2015 e 2016, alta foi de 66%

Ao elevar de 86 para 143 novos edifícios entre os últimos trimestres de 2015 e 2016, alta foi de 66%
Ao elevar de 86 para 143 novos edifícios entre os últimos trimestres de 2015 e 2016, alta foi de 66% -

Levantamento divulgado pela e-Construmarket, através da Rede de Obras, que monitora e acompanha mais de 30 mil obras no Brasil, revela que Ponta Grossa está entre as cidades brasileiras que tiveram o maior número de novos edifícios residenciais no período de um ano. Os números mostram que, no período compreendido entre os últimos trimestres de 2015 e de 2016, o município ganhou 57 novos empreendimentos. Esse incremento representa um crescimento de 66% no período de apenas 12 meses, o que coloca Ponta Grossa na terceira colocação do ranking nacional. Em todo o país apenas seis cidades cresceram acima de 50%.

Segundo a pesquisa, até o final de outubro de 2015, Ponta Grossa contava com 86 novos empreendimentos, número que saltou para 143 no final de outubro de 2016. A evolução, de 66%, é apenas inferior às registradas por Nova Iguaçu (Rio de Janeiro), em que os empreendimentos saltaram de 67 para 123, em uma alta de 84%; e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, onde houve um incremento de 68 para 115, mostrando um crescimento de 69%. A primeira capital a aparecer na lista é São Paulo, na 18ª colocação, com um crescimento de 32%. O levantamento aponta que a média nacional foi de 25% de crescimento, com a elevação de 17.585 para 22.059 empreendimentos. 

Para o representante do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon) nos Campos Gerais, Helmiro Bobeck, são três os principais fatores que evidenciam Ponta Grossa neste cenário nacional. “Como as coisas tem andado bem com as novas indústrias, que refletiram no ano passado e estão refletindo neste ano, há muita gente de fora. Além disso, a cidade tinha, pelo tradicionalismo, demanda reprimida grande, já que tínhamos carência de edifício; pouco proporcionalmente a outras cidades”, destaca. 

Com isso, o representante do Sinduscon destaca que a cidade perdeu um pouco do tradicionalismo, e passou a investir neste segmento. “Teve época que Ponta Grossa era campeã nacional em poupança per capita. E hoje o pessoal daqui passou a investir mais em imóveis do que guardar dinheiro na poupança. Eles estão investindo porque sabem que não perdem nunca, porque a rentabilidade é sempre maior, seja grande ou um pouco menor”, ressalta Bobeck, informando que, no mercado local, não houve um colapso no setor de imóveis como em outras regiões do país.

Plano Diretor direcionará investimentos

Para que o município possa receber novos empreendimentos da melhor forma, o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan), Ciro Ribas, destaca a importância do Plano Diretor, que está sendo desenvolvido e deve ser concluído ainda neste ano. “É por isso que estamos fazendo a revisão, para direcionar esses investimentos, de onde investir na cidade, fazendo um planejamento integrado”, relata Ribas. Ele concorda com a posição de que é o desenvolvimento industrial que evidencia a cidade no cenário nacional. “Ponta Grossa está recebendo muitas indústrias de grande, médio e pequeno porte. E isso faz a cidade se sobressair para ser escolhida para receber novos empreendimentos. No Iplan estamos com uma demanda muito grande de análises de edifícios, loteamentos, condomínios, de hotéis”, diz.

PG tem vários empreendimentos  em fase de projeto  

Embora o ano tenha iniciado com a divulgação de alguns novos empreendimentos, Helmiro lembra que ainda há vários projetos que estão em andamento, projetados para este ano. “A prefeitura também tem sido boa parceria e não tem dificultado as coisas. Somos bem atendidos por secretários e pelo Prefeito, que estão sempre pronto para arrumar alternativas dentro das normas”, diz. Além disso, além do setor industrial, outros aportes contribuem para que a cidade ganhe novos projetos, como o aeroporto em operação. “Ponta Grossa também está fortalecendo o polo universitário, como a Unicesumar que mostrou um Campi bastante forte com a perspectiva de crescimento. E o próprio exército que montou um batalhão inteiro (3º RCC) e, com isso, 200 a 300 famílias vieram trabalhar aqui. Há muitos militares investindo aqui”, conclui Bobeck.

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