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Região receberá investimentos do Estado para Parques Tecnológicos

A criação do marco regulatório para implantação do Complexo Paranaense de Parques Tecnológicos deve beneficiar Ponta Grossa e a região dos Campos Gerais. O decreto assinado no dia 22 pelo governador Beto Richa tem o objetivo de incentivar a parceria entre governo, universidades e setor produtivo em prol da inovação e desenvolvimento de  tecnologia, integrando os parques tecnológicos do estado.

O secretário de estado de Ciência, Tecnológica e Ensino Superior (Seti), João Carlos Gomes, confirma que a região será uma das mais beneficiadas com a iniciativa. “Pela representatividade da região no setor, será uma das áreas prioritárias, pela força das universidades e pelo potencial de industrialização”, diz.

O decreto assinado institui o Conselho Estadual de Parques Tecnológicos (Cepartec), que terá a missão de elaborar uma política pública para a implantação de parques tecnológicos. Entre as funções do conselho estão as de mapear as iniciativas existentes nessa área, apontar segmentos prioritários, aprovar e acompanhar a implantação dos parques além de buscar fontes de recursos para os projetos. Em todo o estado, seis parques estão em funcionamento e quatro em fase de implantação ou de projeto, de acordo com a Seti. Entre as áreas que já foram identificadas como potenciais para o desenvolvimento de parques tecnológicos estão agroindústria, biotecnologia, nanotecnologia e tecnologia da informação. “O conselho é instituído para agilizar os processos, porque cada município fazia por conta própria”, explica Gomes.

De acordo com ele, em seis meses devem estar formuladas as primeiras normas, e os primeiros projetos acontecerão nos próximos dois anos. Os parques tecnológicos podem receber verba municipal, estadual e federal. Em Ponta Grossa, o desenvolvimento de do Parque Ecotecnológico é uma das expectativas do setor empresarial. A área, ao lado da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) pode comportar cerca de 150 empresas. Segundo o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonar, nos próximos 30 dias devem ser abertas licitações para a pavimentação da localidade, com investimento de R$ 450 mil. Ele também não descarta parcerias com o governo do estado. “Também vamos investir em tecnologia e utilizar esse espaço para que novas empresas sejam incubadas”, explica. Um exemplo é o apoio à criação de ‘start ups’.

Biopark em Toledo

O anúncio do investimento no Complexo em todo o Paraná foi feito durante o lançamento do Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark), primeiro parque tecnológico da área de saúde do Estado, fruto da iniciativa dos fundadores da indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, de Toledo.

Fontes de recursos são definidas

O governo estadual também estuda conceder incentivos no âmbito do ICMS dentro do programa de parques tecnológicos. Assim, o programa Paraná Competitivo, que apoia a instalação e ampliação de empresas, poderá ser usado também para estimular projetos de parques tecnológicos. A Lei de Inovação do Paraná, sancionada em 2012, prevê a participação do Estado em fundos de investimentos de empresas paranaenses cuja atividade principal seja a inovação tecnológica. Permite também a concessão de incentivos fiscais para o desenvolvimento de projetos inovadores.

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