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Número de homicídios na região cresce mais de 35%

Dados são referentes às mortes violentas registradas entre janeiro e março deste ano

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O ano de 2017 tem se mostrado o mais violento dos últimos anos na região de Ponta Grossa, segundo dados oficiais divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp). Nos 19 municípios que compõem a 4ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), que tem Ponta Grossa como central e cidade sede da 13ª Subdivisão Policial (SDP), foram registradas 42 mortes violentas, entre homicídios, latrocínios e lesões corporais que resultaram em morte.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, a região da 4ª AISP teve um crescimento no número desses tipos de crime de 35,48% - no primeiro trimestre de 2016, foram 31 mortes violentas na região. A escalada da violência cresce ainda mais quando a comparação é feita com os três primeiros meses de 2015, um ano atípico, em que 21 pessoas perderam a vida em uma dessas três modalidades de crime, a metade do ocorrido em 2017. Em 2012, segundo a Sesp, ‘apenas’ 16 casos aconteceram em toda a região.

Os dados registrados neste ano remontam ao cenário vivenciado pelos moradores destes 19 municípios em 2013 e 2014, anos que o primeiro trimestre teve uma violência comparável à de 2017, embora ainda inferior. No ano de 2013, foram 41 casos de mortes violentas, ante 38 do ano seguinte.

O maior número de 2017, justamente pelas proporções da cidade, é de Ponta Grossa. Foram quatro assassinatos em janeiro deste ano, mais nove homicídios em fevereiro e outros quatro em março, além de um latrocínio registrado em fevereiro e outros dois casos de lesão corporal com morte (quando o autor provoca a lesão, mas sem a intenção de matar) – 20, no total. Embora o número seja alto, ele teve uma ligeira queda em relação ao ano passado. No mesmo período, foram registradas 22 mortes violentas, sendo 16 homicídios, seis latrocínios e duas lesões corporais que resultaram em morte.

A segunda cidade mais violenta da região no primeiro trimestre foi Jaguariaíva, que teve três homicídios ocorridos em janeiro, apenas um em fevereiro e outros três em março. A cidade não tinha assassinatos neste período do ano desde 2014, quando duas pessoas foram mortas. Ainda assim, o número registrado em 2017 é o maior para o primeiro trimestre desde 2012 – quando os dados da Sesp passaram a ser divulgados detalhadamente, separados por município.

Família aguarda respostas

Familiares e amigos de Lucas Eduardo Dias, 23, esperam que as autoridades policiais de Ponta Grossa consigam esclarecer o assassinato num menor tempo possível. O jovem foi baleado no final de semana, na Vila Francelina, não resistiu aos ferimentos e faleceu nessa segunda-feira. Ele estava internado no Hospital Santa Casa de Misericórdia. Informações repassadas ao portal aRede, no dia do atentado, revelam que Lucas teria ido à Vila Francelina para tentar recuperar objetos que foram furtados de sua residência. Lucas trabalhava como açougueiro e era casado. 

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