Cotidiano
Suspeita de envolvimento em latrocínio é presa
Alessandra Kaminoski, de 23 anos, teria passado informação para os menores que assassinaram ‘Gaúcho’. Tio da suspeita, também envolvido no latrocínio, está foragido.
| 18 de janeiro de 2017 - 05:35
Alessandra Kaminoski, de 23 anos,
teria passado informação para os menores que assassinaram ‘Gaúcho’. Tio da
suspeita, também envolvido no latrocínio, está foragido.
Uma mulher de 23 anos,
identificada como Alessandra Kaminoski, foi presa no início da manhã desta
terça-feira (17), suspeita de envolvimento no latrocínio de José Benhur Muller Gomes, conhecido como Gaúcho, na tarde do dia 11 de novembro, na Avenida
Ernesto Vilela, na Nova Rússia. O crime ocorreu após dois adolescentes, de 16 e
17 anos, abordarem Gaúcho em frente a um banco, roubarem um malote e dispararem
a sangue-frio contra a vítima, fugindo logo em sequência.
O delegado Maurício Souza da Luz,
em coletiva na 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, apontou que a detenção da suspeita
ocorreu na região da Chapada após um mandado de prisão temporária e outro de
busca e apreensão. Há, ainda, outros dois mandados expedidos contra o tio de
Alessandra, Luciano Eurico Dubiela, de 42 anos, que seria o responsável por
arquitetar o crime.
“Ela é ex-funcionária do Clube
(América) de onde a vítima saiu com um malote de dinheiro. O envolvimento (da
suspeita) é que ela teria passado para esse tio informações necessárias para
que a abordagem fosse realizada. Passou fotos do dinheiro e da vítima para os
adolescentes, que já foram apreendidos”, explica o delegado Maurício. Segundo o
condutor das investigações, o tio da suspeita ainda teria auxiliado os menores ao
disponibilizar o veículo Vectra, usado na fuga, além de aliciá-los para cometer
o crime.
“O veículo, após os fatos, foi
encaminhado para Piraquara, onde ficou escondido. Quando ele retornou para
Ponta Grossa, fizemos a apreensão dele e conseguimos estabelecer a ligação
entre os adolescentes, o tio e a funcionária, já que os adolescentes já
aguardavam a vítima próximo ao banco para a abordagem”, conta o delegado.
Em depoimento, Alessandra
confirmou o envolvimento no crime e apontou que não esperava que os menores
assassinassem Gaúcho. “Ela confirmou que passou informações para que o malote
fosse subtraído. Logo deveremos estar concluindo as investigações”, completa
Maurício.
Os menores continuam apreendidos
no Centro de Socioeducação Regional de Ponta Grossa (Cense). Luciano Eurico
Dubiela, tio da suspeita, continua foragido após a Polícia Civil realizar os
mandados na Nova Rússia. Alessandra foi presa após um mandado de prisão
temporário. Como se trata de crime hediondo, explica o delegado, o cárcere pode
ser estendido por mais 30 dias e, com o avanço das investigações, tornar-se uma
prisão preventiva.