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Produtor usa granada como tranca de galinheiro

Caso ocorreu em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul e Exército teve que ser chamado para dar fim no artefato

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Da Redação

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Caso ocorreu em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul e Exército teve que ser chamado para dar fim no artefato

Uma situação inusitada que por muito pouco poderia ter provocado uma tragédia para um trabalhador rural. O homem de 45 anos mora no Caverá, 20 Km de Alegrete e há cerca de quatro anos encontrou, no campo, um objeto. Sem saber do que se tratava e por achar “diferente” levou para casa.

Durante aproximadamente 40 dias o artefato ficou no interior do Fusca e, neste período, ele veio até a cidade muitas vezes.

Passados uns dois anos o cunhado Amilton Vassalo foi fazer uma limpeza geral devido à uma festa que teria no local. Seria o aniversário de 15 anos da filha, denominado “quinzão rural”. Durante a faxina ele encontrou uma granada de 5kg, na porta do galinheiro. Quando necessário era usada para segurar o portão.

Imediatamente Amilton sabendo do que se tratava retirou a granada do local e deixou longe da casa. Cerca de 15 dias depois, num contato com a Unidade Militar do 10° Blog, eles decidiram explodir a granada.

O Major Fabrício Santos que, coordenou a ação, explicou que a granada era de uso de tanque de guerra e que ela teria capacidade de destruir um blindado . Portanto, foi muita sorte do agricultor ela estar com uma pequena avaria no sistema de detonação o que dificultou a explosão com o movimento do carro.

“Se detonasse no carro não sobraria um pedacinho se quer” – destaca.

A manobra para detonação foi preparada com muita cautela e cuidado. O processo incluiu desde formilho de aproximadamente 2 metros de profundidade que foi feito para colocá-la, junto a mais um explosivo para facilitar a explosão, além dos sacos de areia que foram colocados para amortecer o impacto.

Mesmo assim, Amilton que assistiu de longe, mais de 1km, disse que sentiu o tremor da terra.

No final ficou apenas uma grande cratera com mais de dois metros de diâmetro. Major Fabrício salientou que se alguém encontrar algo semelhante ou alguma outra granada deve imediatamente comunicar às unidades militares. Não se deve colocar esses artefatos em veículos ou levar para casa, devido ao risco de explosão.

De acordo com o Major, a granada, pelo aspecto, deveria ter no mínimo 40 anos. Ele acredita que deve ter sido durante treinamento naquela região. Alguns moradores comentaram que há 50 anos aquela área era usada para treinamentos das Unidades Militares de Alegrete.

*Informações AlegreTudo

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