Operário define metas e pede apoio da torcida | aRede
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Operário define metas e pede apoio da torcida

Presidente do grupo gestor do Operário, José Álvaro Góes Filho, afirma que a equipe precisa retornar para a primeira divisão do Paranaense e conquistar uma vaga na Série C do Brasileiro.

Presidente do grupo gestor do Fantasma visitou a redação do Portal aRede
Presidente do grupo gestor do Fantasma visitou a redação do Portal aRede -

Presidente do grupo gestor do Operário, José Álvaro Góes Filho, afirma que a equipe precisa retornar para a primeira divisão do Paranaense e conquistar uma vaga na Série C do Brasileiro.

O Operário Ferroviário Esporte Clube traça dois objetivos principais para a temporada 2017: voltar para a Primeira Divisão do Campeonato Paranaense e subir para a Série C do Campeonato Brasileiro. A equipe está em férias coletivas e retorna aos treinamentos no dia 16 de janeiro. Em entrevista exclusiva ao Portal aRede, o presidente do grupo gestor José Álvaro Góes Filho revela as metas da equipe para a temporada, comenta a participação do sócio torcedor e revela a inspiração na Chapecoense para alçar novos voos. Álvaro ainda disse que o torcedor pode esperar títulos neste ano.

Portal aRede: A Federação Paranaense de Futebol (FPF) ainda não revelou a tabela da segunda divisão do Paranaense. A Série D também ainda depende de algumas definições. Gostaria que você comentasse como está o cronograma do Fantasma para 2017?  

Álvaro: O Operário está em férias coletivas. O time volta aos treinos no dia 16 de janeiro já pensando no campeonato da 2ª divisão do Paranaense. O arbitral acontece sexta-feira (13), em Curitiba, para definir o campeonato. Optamos por pontos corridos junto com o Maringá, enquanto as equipes menores sugerem um quadrangular final. O Operário estará a partir de 9 de maio na Série D do Brasileiro. Fomos campeões da ‘Sub-23’ (Taça Federação Paranaense de Futebol) e temos vaga assegurada na Série D. Temos calendários para o ano todo. Infelizmente, as finais do Paranaense vão coincidir com o início da Série D. Precisamos sair bem no começo da Série D para ter uma boa classificação e nas fases finais pegar os times mais fracos.

Portal aRede: Qual o planejamento do Operário para essas competições e como a equipe está sendo montada?

Álvaro: Mantivemos uma base que veio do Sub-23 e mais jogadores que disputaram a Copa do Brasil. Temos um time montado e é algo que não acontece há muito tempo. Nosso planejamento é subir nas duas séries. Da ‘D’ pra ‘C‘ (no Brasileiro) e da 2ª pra 1ª (no Paranaense). Precisamos disso para ter um calendário. O Operário precisa fazer o que fez a Chapecoense, o Joinville, (...). O Operário precisa ter um calendário para que faça uma programação e dê tranquilidade ao sócio torcedor. Dependemos do sócio torcedor. Ele precisa saber que o Operário vai jogar uma competição e assim ficar mais tranquilo.

Portal aRede: Em uma cidade com mais de 300 mil habitantes, qual a importância do sócio torcedor e do torcedor 'regular' para contribuir com a equipe?

Álvaro: O Operário é muito importante para a região dos Campos Gerais. Precisamos de um time que nos represente. Falo em relação a Chapecoense, porque a cidade tem 220 mil habitantes. Porque não podemos ter? Podemos sim. Não depende só da diretoria, mas da torcida, do empresariado, do comércio. Todo mundo precisa ajudar e colaborar para que o Operário alcance o objetivo de um dia estar na Série A. O próprio poder público tem condições de ajudar. Não precisa tirar dinheiro da saúde, nem da educação, mas existem formas que o governo pode nos ajudar para que o Operário cumpra o objetivo de um dia chegar na Série A.

Portal aRede: Hoje a Chapecoense nos mostra um modelo de gestão a ser seguido. O que Ponta Grossa pode trazer de Chapecó?

Álvaro: Podemos trazer muita coisa de Chapecó. O que eles fizeram lá foi encantar. Todo mundo fica encantado com o time. Quem está na diretoria do Operário está querendo fazer isso hoje. Vamos alcançar o objetivo e chegar na Série A, mas precisamos fazer como foi feito em Chapecó. Nós temos 1.500 sócios torcedores com mais de 300 mil habitantes, enquanto Chapecó tem mais de 12 mil sócios em uma cidade com 200 mil habitantes. É uma vergonha para a nossa cidade. O povo quer futebol, mas não quer ajudar. Para que o Operário possa ter uma condição financeira melhor, ele precisa estar em um campeonato melhor. É importante a arrancada. Vamos degrau a degrau e focar no Campeonato Brasileiro. Com isso conseguimos dinheiro de televisão, dinheiro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e vai ficando mais fácil.

Portal aRede: Existe algum planejamento para disputar o Sub-23 do Paranaense?

Álvaro: Em 2017 estamos focados em subir nas duas divisões. Claro que temos uma escolinha de base com 3 ou 4 jogadores que subiram para o profissional. Mas hoje não temos condições pra isso. Precisamos subir da 2ª divisão para a 1ª no Paranaense e da Série D para Série C no Brasileiro. Isso é importante, mas não esquecendo que o Sub-23 que nos deu a vaga do Brasileiro.

Portal aRede: Foram dois títulos nos últimos dois anos. Podemos esperar mais títulos para 2017?

Álvaro: Com certeza. Porque não? Em dois anos, eu consegui dois títulos para o Operário. E que venha mais. Temos uma comissão técnica boa, um treinador que deveria estar com a gente há mais tempo. Hoje temos totais condições de alcançar nossos objetivos e mais campeonatos.

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