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Arrecadação se aproxima de R$ 3,2 bilhões na região

Crescimento no valor obtido junto aos 62 municípios da regional da Receita é de quase 10% em 2018

Concessionárias reduzem o lucro - e  consequentemente o recolhimento de impostos - ao investirem em obras
Concessionárias reduzem o lucro - e consequentemente o recolhimento de impostos - ao investirem em obras -

Fernando Rogala

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Crescimento no valor obtido junto aos 62 municípios da regional da Receita é de quase 10% em 2018

Por mais um mês consecutivo, a arrecadação de tributos federais cresceu na região dos Campos Gerais. Embora não seja tão expressiva como os cinco meses em que o incremento nominal passou dos 10%, setembro foi mais um mês de alta real, ou seja, com elevação, mesmo descontada a inflação do período, na comparação com o mesmo mês no ano anterior. Em números nominais, os R$ 372,5 milhões são 5,9% maiores que os 351,8 milhões de setembro de 2017. Descontada a inflação oficial do período, medida pelo IPCA, de 4,53%, verifica-se um aumento real de 1,3% nos valores arrecadados. Os números foram revelados pela delegacia regional da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa. 

No acumulado do ano, os valores obtidos em tributos fazendários e previdenciários já se aproxima da casa dos R$ 3,2 bilhões. Na comparação com os R$ 2,90 bilhões registrados de janeiro a setembro de 2017, a alta nominal é de 9,87%. Na avaliação do delegado Gustavo Horn houve, de fato, um crescimento bastante positivo ao longo do ano, e que agora houve uma ‘resfriada’. “Mas não é algo que nos aflija. Tivemos resultados muito bons, e algo que está afetando é em relação às concessionárias de pedágio. Como elas estão gastando com mais obras, fazendo investimentos em bens de terceiros, para a população, conta como despesas. E então acabam reduzindo o valor do imposto a recolher”, explica o delegado da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa, Gustavo Horn.

Se a arrecadação de tributos fazendários não manteve, em setembro, o crescimento dos meses anteriores, o de previdenciários, relacionado à massa salarial da população, houve um incremento nominal de 13,43%, ou seja, real de quase 9%. Uma das explicações é o crescimento do número de trabalhadores formais na cidade e região. “A nossa massa salarial está indo bem: o aumento no número de pessoas trabalhando formalmente contribui, as pessoas ganham mais e isso ajuda. Além disso, tivemos uma safra muito boa, e os produtores rurais estão comercializando e entregando produtos”, informa o delegado. 

Maiores quedas foram na Cofins e IPI

Entre os tributos fazendários, houve a queda de alguns índices. Houve uma queda, por exemplo no IPI, na casa de R$ 3 milhões; no PIS de quase R$ 1 milhão e na Cofins de R$ 4,5 milhões. “No IPI já estávamos esperando, porque houve uma procura grande por exportação pelo dólar estar mais alto. E no PIS e Cofins houve a devolução de valores, para empresas que obtêm créditos nos trâmites das exportações”, esclarece Horn. Os números nacionais da arrecadação serão revelados na manhã desta quarta-feira.

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