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Prolar projeta mais de mil moradias em PG neste ano

Voltados para o ‘faixa 1’, são três residenciais, totalizando R$ 90 milhões em investimentos: dois em Uvaranas e um em Oficinas. Contratação deve ocorrer neste ano

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Fernando Rogala

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A Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) aguarda a contratação de três novos residenciais, que somam mais de mil moradias populares voltados para o ‘Faixa 1’ do Programa Minha Casa, Minha Vida. Os projetos, que totalizam investimentos superiores a R$ 90 milhões, já foram encaminhados para o Ministério das Cidades, do Governo Federal, porém ainda não houve a contratação. A perspectiva é que eles sejam liberados ainda neste ano, para reduzir em mais de 10% o deficit habitacional das famílias com renda familiar abaixo de R$ 1,8 mil mensais. As informações foram reveladas pelo presidente da Prolar, Dino Schrutt.

Entre os projetos já solicitados ao Governo Federal, está o Ouro Verde 2, em Oficinas, e os residenciais Royal 1 e Royal 2, em Uvaranas. Contando todas as unidades residenciais neles, são mais de mil, que somando todos os investimentos, desde infraestrutura até as moradias em si, ultrapassam a casa dos R$ 90 milhões. Segundo Schrutt está tudo certo com eles, demandando apenas a aprovação em Brasília. “São empreendimentos que toda estrutura urbana e documental está com aprovações, o alvará de obras pronto, então aguardam serem contratados”, esclarece. 

Para que ficasse tudo acertado, dependendo apenas da aprovação, a Prolar trabalhou bastante, lembra Dino. Ele recorda que a primeira demanda para esses projetos foram encaminhadas em agosto do ano passado, porém a solicitação foi indeferida. “Isso ocorreu com base no número de que a cidade já tinha contratado acima de 50% do deficit habitacional, mas esses dados que firmaram a justificativa eram do IBGE de 2009, quando tínhamos 9 mil famílias com deficit. Mas em 2017 tínhamos 16 mil famílias”, recorda. 

Uma requalificação da demanda foi feita, com uma revisão nos números. Como explica Schrutt, como a cidade teve 7 mil unidades contratadas pelo programa, o deficit de 2009 tinha sido atendido em mais de 75%. Porém com a demanda atual, Ponta Grossa tem um deficit superior a 50%. “Se a cidade passa de 50%, deixa de ser prioridade; entra na fila e fica no aguardo até outros municípios prioritários consigam cumprir suas metas. Agora protocolamos a justificativa, não apenas com o deficit no município, mas também do governo do Estado, que tem números mais atualizados, que acabam contemplando um número maior de famílias”, revela. 

Hoje, a ‘fila’ da Prolar conta com mais de 16 mil famílias. A maioria, 9 mil delas, tem renda familiar até R$ 1,8 mil, o que as encaixa no ‘faixa 1’. O restante possui renda entre R$ 1,8 mil e R$ 5 mil, o que as encaixa em projetos do ‘faixa 1,5’ em diante. “Antes, tínhamos um cadastro geral, sem aspecto socioeconômico. Porém, a partir de 2014, quando começamos a trabalhar com empreendimentos com recursos do FGTS, dividimos esse cadastro”, acrescenta Schrutt.

Mais de 1,2 mil unidades na cidade foram conveniadas nos últimos 10 meses

Com uma redução na contratação de residências desde as mudanças no Ministério das Cidades após o impeachmet de Dilma Rousseff, para uma média atual de 3 mil por mês para todo o Brasil, a Prolar está trabalhando para fomentar outros métodos para contemplar o maior número de pessoas. A solução é elevar a maior quantidade possível de famílias para a faixa 1,5, que trabalha com recursos do FGTS. “Quando pega uma composição de renda, com o rendimento do casal chegando a R$ 2 mil, sai do Faixa 1. Ao fazer a composição, pega a renda mais alta entre eles. Então é possível pegar uma família com renda de R$ 1,1 mil, por exemplo, num empreendimento que tecnicamente entrariam somente a partir de R$ 1,8 mil, porque tem nome limpo, não tem comprometimento de renda, não tem histórico de inadimplência”, explica. “Então aprova numa casa melhor, em um lugar mais seguro, mais perto do centro”, completa. Se a família utilizar o FGTS, a parcela pode ficar até mais baixa do que uma família ‘faixa 1’ paga”, completa. 

Nos últimos 10 meses, mais de 1,2 mil unidades foram conveniadas nessa faixa, desde o convênio até a entrega, para famílias com renda acima de R$ 1,8 mil. Entre esses projetos estão os residenciais Hortênsias (181 unidades), Montevidéu (186), Porto Feliz (200), Moradas do Sol (400) e Vale das Palmeiras (240).  “Hortênsias e Porto Feliz já estão com obras em andamento contratadas, com entrega em modulo. O Boreal 2, se tudo der certo, sai alvará em breve e será contratado”, explica Schrutt.

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