Richa diz que acusações contra ele "não tem credibilidade"

O candidato ao Senado pelo Paraná Beto Richa (PSDB) deu a versão dele, em entrevista ao Bom Dia Paraná nesta quinta-feira (20), sobre o que seria o “tico-tico” que ele cita em trecho de conversa telefônica com o delator da Operação Radiopatrulha e ex-amigo, Tony Garcia.

O “tico-tico”, segundo Beto Richa, é o empresário dizendo que recebeu um pouco de um contrato que estava atrasado do programa Patrulha do Campo. Beto afirmou ainda que o relato detectado em conversa telefônica não se tratava de propina e que aguarda da perícia da fita onde foi registrada a gravação entre ele e Tony Garcia para apurar se há montagem. “Nitidamente, há impressão que tem edição dessa fita”, afirmou.

Na conversa, divulgada pelo Ministério Público Estadual (MPE), Richa diz:  “Ah! Ele me agradeceu, “já entrou um tico-tico lá que tava atrasado, obrigado”. Para o MPE, o trecho seria sobre um suposto atraso de ‘pagamento’ de propina a respeito do qual conversavam. O ex-governador reafirmou o que vem dizendo desde que saiu da prisão, no sábado (8), de que Tony Garcia não têm credibilidade.

Nesta semana, a RPC – afiliada da Rede Globo no Paraná – está realizando entrevistas com os candidatos do estado ao Senado.

O ex-governador do Paraná chegou a ficar preso, por quatro dias, por conta da Operação Rádio Patrulha do Ministério Público do Paraná (MP-PR) que investiga crimes em licitações para o reparo de estradas rurais do estado pelo programa Patrulha do Campo. De acordo com Beto Richa, o programa foi um “espetáculo” e beneficiou mais de 200 cidades.

As informações são da Rádio Banda B e do G1.