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Ex-estagiário da Justiça Federal é preso pela PF

Ex-estagiário, que tinha relação com o traficante mais procurado da América do Sul, usava acesso restrito para conseguir informações sobre a Operação Spectrum

Ex-estagiário acessava de forma ilegal processo de traficantes
Ex-estagiário acessava de forma ilegal processo de traficantes -

Da Redação

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Ex-estagiário, que tinha relação com o traficante mais procurado da América do Sul, usava acesso restrito para conseguir informações sobre a Operação Spectrum

A Polícia Federal cumpriu nesta segunda-feira (20) a prisão temporária de um suspeito de estar acessando informações referentes à prisão do maior traficante da América do Sul e era o número 1 da lista de procurados da PF. A ação faz parte do escopo da Operação Spectrum, na qual a Polícia Federal foi informada pela 23ª Vara Federal de Curitiba de que um ex-estagiário de direito da Vara Federal Previdenciária de Londrina estaria utilizando senha disponibilizada exclusiva e restritamente para o trabalho na Vara Federal Previdenciária com a finalidade de acessar ilegal e irregularmente o processo criminal referente à Operação.

Dois mandados de busca e apreensão foram também cumpridos na cidade de Londrina. A operação que deu origem à ação desencadeada nesta segunda-feira teve início com a prisão de Luiz Carlos da Rocha, conhecido como Cabeça Branca, que era considerado o maior traficante da América do Sul.

As informações fornecidas pela 23ª Vara Federal de Curitiba traziam detalhes dos números dos inquéritos policiais utilizados pelo ex-estagiário para acessar o processo criminal da Operação Spectrum, sendo que após quebra de sigilo telemático determinado pela Justiça, a pedido da Polícia Federal, foi possível identificar os acessos ilegais e irregulares ao processo criminal feito em outros Estados da Federação e até mesmo em solo paraguaio. A PF destaca que o estagiário possui relacionamento direto e íntimo com parentes de Cabeça Branca.

A quebra de sigilo permitiu ainda identificar os usuários dos inquéritos policiais no exato momento de acesso ao processo criminal, os quais já foram identificados e serão ouvidos durante o inquérito policial instaurado para apurar os fatos.

O nome da operação policial – Operação Controle – é uma referência direta de que tanto a Polícia Federal como a Justiça Federal e o Ministério Público Federal têm total controle sobre seus procedimentos e a senha fornecida a estagiários é integralmente monitorada.

Informações Assessoria de Imprensa.

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