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Empresários da indústria paranaense estão menos otimistas

Confiança dos industriais teve queda neste mês de julho. Mesmo assim, índice está superior ao registrado no ano passado

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Fernando Rogala

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O industrial da transformação, no Paraná, está menos confiante em julho. Apesar da queda, na comparação com o mesmo período de 2016, o índice de 50,1 pontos está acima do que foi registrado no ano passado.

Enquanto o industrial da transformação perdeu confiança em julho, o empresário da construção civil ganhou. O indicador que mede o humor da indústria da construção teve um aumento de 2,1 pontos e passa para a área de otimismo, com 51,2 pontos. Os dados são de um levantamento mensal feito pela área econômica da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

No caso da indústria da transformação, o recuo no otimismo da indústria no primeiro mês do segundo semestre é fruto da queda nas condições – menos 2,5 pontos em julho – e nas expectativas – recuo de 1,8 pontos. “Junho foi um mês bom para o industrial da transformação, mas julho não manteve o mesmo nível de atividade e provocou a queda no indicador. Apesar disso, os dados não configuram nenhuma tendência e não dá para afirmar que haverá uma recuperação da confiança ou acentuação do pessimismo”, afirma o economista da Fiep, Roberto Zurcher.

Para o empresário da construção pesaram para o aumento da confiança a melhora das expectativas em relação ao ambiente de negócios – mais 3 pontos em julho – e também em relação às condições, que tiveram um leve aumento de 0,3 pontos. “O aumento de confiança na construção civil é muito pequeno, embora mostre uma inversão de pessimismo para otimismo. É uma variação muito pequena para traçar uma tendência.  As expectativas aumentaram, o que mostra que o industrial está confiante. O leve aumento da confiança coincide com as discussões e a aprovação da reforma trabalhista, importante para o segmento”, pondera Zurcher.

Cenário de negócios

Analisando como foi a performance da indústria em junho em relação a maio, o volume de produção caiu em junho. O único aumento foi na utilização da capacidade instalada. O número de empregados e o estoque de produtos tiveram oscilação pouco expressiva.

No entanto, os indicadores que mostram a intenção e o planejamento dos industriais são positivos. A demanda de produtos passou de 53,3 para 55,3. O número de empregados teve leve aumento, de 46,7 para 47,7 pontos.  A compra de matéria-prima e a quantidade exportava também apresentaram pequeno aumento, passaram respectivamente de 51,7 para 52,6 e de 55,3 para 54,3.

Informações da assessoria de imprensa.

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