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Espera por transplante de córnea no Paraná é de apenas uma semana

Governo do Estado conseguiu praticamente zerar a fila para conseguir um transplante de córnea no Paraná

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Da Redação

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O Governo do Estado conseguiu praticamente zerar a fila para conseguir um transplante de córnea no Paraná. Em 2010, o tempo para conseguir a córnea passava de um ano. Atualmente, os pacientes estão esperando, em média, uma semana para o transplante.

“A organização de todo o Sistema Estadual de Transplantes proporciona bons números ao Paraná. Em apenas seis anos, o Estado passou do décimo para o segundo lugar em doadores efetivos. Isso é fruto de um trabalho coordenado de todos os envolvidos no processo e da prioridade que o Governo do Estado dá à área da saúde”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto.

O ranking nacional de doação de órgãos e tecidos para transplantes, avaliada pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), leva em conta o número de doações efetivas proporcional à população do Estado. Para a diretora do Sistema Estadual de Transplantes, Arlene Badoch, a redução de tempo de espera é uma das prioridades da gestão estadual. “Temos investidos em capacitação profissional e aperfeiçoado todos os processos que envolvem a doação e transplantes de órgãos e tecidos no Paraná.O resultado é a redução do número de pessoas que aguarda por um transplante no Estado”, afirmou.

Em janeiro de 2011, o Paraná tinha mais de três mil pessoas à espera de um transplante. Atualmente, cerca de 1.600 paranaenses aguardam pela doação de órgãos e tecidos.

Espera

Rogério Kormann Júnior foi diagnosticado com ceratocone e esperou mais de cinco anos para conseguir o transplante de córnea, que chegou apenas em 2011. “Antes do transplante eu tinha bastante dificuldade com a visão, não conseguia jogar futebol, ver filmes legendados, tinha dificuldades principalmente com a leitura e isso me prejudicava no trabalho”, diz. O advogado conta que hoje, após quase seis anos de cirurgia, ele só sente melhoras e faz questão de abordar o tema. “Falo abertamente sobre o assunto. As pessoas têm que se conscientizar sobre isso, sobre os benefícios que a doação de órgãos traz à sociedade e sobre quanto o gesto pode mudar uma vida”, afirma Kormann Júnior.

Mudanças

Em 2014, o cenário já era diferente. Fabiana Camargo Leichtweis também tinha ceratocone e precisava de um transplante, mas esperou um mês pela córnea. “Minha visão antes do transplante era borrada, eu não enxergava as pessoas na rua e passava direto por elas, não conseguia ler letreiros, era tudo bem complicado”, relembra. A estudante de 22 anos explica que não sabia o que esperar do futuro, mas, com o transplante, tudo mudou. “Eu não sabia se conseguiria terminar meus estudos, se poderia tirar carteira de motorista, mas hoje é só felicidade. Agora sei do quanto esse gesto de amor no momento de dor de uma família pode mudar a vida de uma pessoa”, fala Fabiana.

Serviços

O Paraná conta hoje com 25 estabelecimentos credenciados para a realização desse tipo de transplante, em nove municípios do Estado: Apucarana, Cambé, Campina Grande do Sul, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Maringá e Pato Branco. Ao contrário dos órgãos, que exigem circulação sanguínea para irrigá-los, as córneas podem ser aproveitadas mesmo depois que o coração para. Por serem tecidos, é possível retirá-las até seis horas depois da parada do coração e mantê-las fora do corpo por até sete dias. 

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