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Polícia do Paraná prende 25 pessoas na Operação GPS III

Duas pessoas estão foragidas e são procuradas pelas forças de segurança do Paraná.

Polícia do Paraná prende 25 pessoas na Operação GPS III/Foto: AEN\PCPR
Polícia do Paraná prende 25 pessoas na Operação GPS III/Foto: AEN\PCPR -

Da Redação

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Duas pessoas estão foragidas e são procuradas pelas forças de segurança do Paraná.  

Vinte e cinco pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica foram presas na manhã de quinta-feira (29) durante a Operação GPS III. Duas estão foragidas e são procuradas pelas forças de segurança do Paraná.  

Os sinais emitidos pela tornozeleira eletrônica foram fundamentais para localizar e prender os monitorados. Eles foram detidos por descumprir as regras do uso do equipamento – a principal delas, deixar a tornozeleira descarregada. A polícia suspeita que os monitorados deixavam propositalmente acabar a bateria para cometer novos crimes. 

A grande maioria dos alvos é de pessoas que respondem pelo crime de roubo e, por decisão da Justiça, progrediram do regime fechado pelo monitoramento eletrônico através da tornozeleira. No entanto, vão perder o benefício porque deixaram de cumprir as regras do uso do equipamento e retornarão para o regime fechado para terminar de cumprir a pena. 

Em um dos casos, uma mulher que colocou a tornozeleira no dia 31 de março de 2017 e deixou o equipamento sem bateria por 41 vezes. Ela responde pelo crime de sequestro. 

A operação GPS III é coordenada pela Secretaria estadual da Segurança Pública e Administração Penitenciária e contou com o apoio da Polícia Militar, Civil e do Departamento Penitenciário. Os mandados foram cumpridos em Curitiba, região metropolitana, Litoral e em cinco cidades do Interior: Londrina, Ponta Grossa, Enéas Marques, Itapejara do Oeste e Alto Paraíso. 

Cerca de 100 policiais civis e militares participaram da operação, inclusive policiais do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) e Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) unidades de elite da Polícia Civil e Militar, contando com o apoio dos agentes penitenciários que, do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), repassavam informações sobre a localização dos monitorados. 

Esta é a terceira etapa da operação GPS. A primeira aconteceu em abril de 2016 e terminou com a prisão de 34 monitorados. A GPS II foi deflagrada em dezembro de 2016 e resultou na detenção de 24 pessoas. 

“Em um breve balanço, aproximado, nessas três operações GPS I, II, III, nós já conseguimos recuperar mais de 100 pessoas que, de alguma forma, descumpriram as condições impostas para o uso da tornozeleira eletrônica ou se envolveram em alguns delitos”, afirmou o delegado-chefe do Cope, Rodrigo Brown. 

Ele ressalta que além do caráter didático de que a tornozeleira é um meio eficaz, esse tipo de operação mostra que há uma fiscalização efetiva. “Por vezes, as pessoas podem achar que não há o acompanhado, mas existe um setor específico no Depen para isso. E também tem servido como uma ferramenta de investigação e elucidação de vários crimes por pessoas que utilizam esse tipo de equipamento”, disse Brown. 

O Paraná é o estado com maior número de presos monitorados com tornozeleira eletrônica do país. Ao todo hoje são 5.300 detentos que usam o equipamento por determinação judicial. O contrato da Secretaria, que previa inicialmente o uso de 5.000 tornozeleiras, foi ampliado para 6.250. 

Informações da Agência Estadual de Notícias 

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