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Pedra nos rins: como se prevenir e tratar a doença

Mais comum em homens, estima-se que essa doença atinja cerca de 12% da população brasileira

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Da Redação

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Quem nunca sentiu dores nas costas? Ou mesmo se pegou reclamando de uma dorzinha aqui ou ali. O fato é que quando essas dores aumentam de intensidade e vem aliada a outros fatores como náuseas, vômitos, febres e alterações na urina o melhor que se tem a fazer é procurar ajuda de um médico urologista. Você pode estar com cálculo renal, popularmente conhecido como pedra nos rins.

Mais comum em homens, estima-se que essa doença atinja cerca de 12% da população brasileira. Muitos garantem que a dor é semelhante à de um parto. “É uma dor súbita, unilateral e de forte intensidade. Pode eventualmente acordar o paciente durante a noite. É geralmente controlada por meio de analgesia via oral ou endovenosa”, explica o médico urologista Leandro de Bessa Lages. Segundo ele, outro sintoma comum da doença é a dificuldade do paciente urinar, por conta da obstrução que ocorre na via urinária.

Também chamada de litíase renal, a pedra nos rins surge por conta da cristalização de sais minerais presentes na urina.  Na maioria dos casos a doença costuma se manifestar em pessoas que fazem pouca ingestão de líquidos. Entretanto, outros fatores de risco contribuem para a formação dos cálculos renais como o histórico familiar do paciente, idade, raça, elevação de acido úrico, índice de massa corporal (IMC), diabetes, síndrome metabólica e hábitos alimentares inadequados.  

Para confirmar o diagnóstico, o paciente é submetido a exames clínicos como: sangue, urina, raio-x, ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Somente o médico poderá dizer qual o melhor tratamento para a doença, visto que, ele varia de acordo com o tipo de pedra existente no organismo. “O tratamento depende do tamanho e localização do cálculo. Na maioria dos casos as pedras são expelidas sem a necessidade de intervenções. Mas, dependendo da situação propomos o tratamento intervencionista, até mesmo para aqueles pacientes que não apresentam os sintomas da doença, que pode ser feito por meio de ondas de choque, laser ou punção”, destaca o médico, que ressalta que a chance de um paciente voltar a ter a doença num prazo de cindo anos é de 50 por cento. Por isso, é fundamental seguir hábitos nutricionais saudáveis a fim de evitar enfrentar o problema.  Para quem está acostumado abusar do sal de cozinha para temperar os alimentos e não ingerir líquidos durante todo o dia a dieta pode parecer difícil, mas é necessária. As dicas do especialista são para optar por uma alimentação saudável, praticar exercícios e beber muito líquido. No cardápio inserir frutas, verduras e legumes. Além de reduzir o sal de cozinha, optar por temperos naturais como o orégano, salsinha e cebolinha. “É importante seguir essas orientações para evitar as pedras nos rins, pois quem teve a doença sabe o sofrimento que isso pode causar”, lembra o médico.

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