Suspeito de estupro defeca e urina nas calças ao ser preso | aRede
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Suspeito de estupro defeca e urina nas calças ao ser preso

Homem foi preso quando saia de casa. Polícia Civil afirma que o rapaz agia com violência ao abordar as vítimas

Vítimas do suspeito eram atacadas com violência
Vítimas do suspeito eram atacadas com violência -

Homem foi preso quando saia de casa. Polícia Civil afirma que o rapaz agia com violência ao abordar as vítimas

Um homem de 46 anos, suspeito de violentar uma menina de 11 anos que caminhava próximo à escola onde estudava, em dezembro do ano passado, foi preso por policias do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) na manhã desta sexta-feira (17). Além da criança, ele tentou estuprar uma jovem de 19 anos, um mês antes, que conseguiu anotar a placa do carro do suspeito. As informações são da Rádio Banda B.

Segundo a polícia, o suspeito agia com violência, arrastava as vítimas para dentro do carro e cometia o crime. A criança ficou internada um mês em um hospital infantil em Curitiba tamanho o trauma. No momento da prisão, o homem chegou a defecar nas calças.

As investigações começaram quando a família da menina de 11 anos registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) relatando a violência sexual, no dia 9 de dezembro de 2016, quando ela seguia para a escola que estudava, limite do bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) com o Fazendinha.

No dia do crime, o suspeito estava com um veículo Siena chumbo, teria parado o carro e caminhado até a criança. “Essa criança saiu de casa pela manhã e caminhava até a escola, uma distância de cerca de dois mil metros quando ele a arrastou até o carro com extrema violência, utilizando de força corporal para consumar o fato. Mesmo com o banco do passageiro abaixado para facilitar o crime, ele a levou até um local a ermo, cerca de sete quilômetros dali, e lá praticou todos os tipos de sexo. A violência foi tamanha que ela ficou internada por trinta dias”, conta o delegado adjunto do Nucria, Tito Lívio Barrichello.

O homem preso largou a menina no local, que caminhou por cerca de quatro quilômetros para pedir ajuda. “A criança tinha poucos detalhes, apenas informações de objetos dentro do carro, e outras informações, mas em conjunto descobrimos que havia outra situação, no mesmo horário, envolvendo uma jovem”, contou à imprensa.

Na volta de uma festa

Durante as diligências, a polícia localizou um B.O registrado em novembro de 2016, por uma jovem de 19 anos, que relatava uma situação semelhante a que equipe investigava. O boletim informava uma tentativa de estupro, ocorrida no bairro CIC, em que o suspeito também utilizava um Siena de cor chumbo para realizar o crime.

Na ocasião, a jovem de 19 anos estava voltando de uma festa, por volta das 7 horas da manhã, no dia 2 de novembro do ano passado. O suspeito a abordou com o Siena e a arrastou até o carro – basicamente da mesma forma com que agiu com a garota de 11 anos –. “Nesse caso, a jovem entrou em luta corporal com o suspeito e conseguiu fugir, porém ele ficou com o celular e demais pertences dela”, completa o delegado.

Diante dos casos similares, a polícia passou a investigar o suspeito. Barichello acredita que o ele tenha praticado mais crimes de estupro, devido ao seu modo de agir violento e organizado. “Ambas as vítimas foram atacadas em sextas-feiras, no mesmo horário e na mesma região do bairro CIC. Tanto a criança de 11 anos, quanto a jovem de 19, foram arrastadas para dentro do veículo do suspeito”, explica o delegado.

Já com a identidade do suspeito, as investigações duraram cerca de dois meses, até que, na manhã de hoje, a equipe policial montasse um cerco para cumprir o mandado de prisão, na casa dele, no bairro Ferraria, em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba.

“Investigamos que ele tinha alta periculosidade e montamos uma estrutura grande para fazer a prisão dele. Cinco horas da manhã já estávamos o monitorando. Além de inúmeras condenações por roubo, estelionato, tráfico, receptação, ainda tinha uma arma registrada em seu nome, um revólver 38. Não me perguntem como isso foi possível. Então tomamos todos os cuidados”, descreveu o delegado.

Ainda, segundo a polícia, o suspeito foi pego do lado de fora de casa, já que ele possui enteados que são menores de idade. “Para preservar as crianças que não têm nada com os atos dele, optamos em pegá-lo assim que saiu de casa. Assustado com a nossa ação, ele defecou nas calças e urinou, também. Agora eu pergunto, esse sujeito que rouba joalherias, bancos, que tem uma pena de 70 anos, que estupra uma criança de 11 anos de idade, vem se defecar quando encontra a polícia? Mostra que esse bandido é um grande covarde porque escolhe adversários fracos e frágeis e quando enfrenta o Estado teme e se borra nas calças”, finalizou.

Reconhecimento

As duas vítimas reconheceram o suspeito, confirmando a autoria das violências. “As vítimas vieram aqui novamente e reconheceram sem sombra de dúvidas o investigado. Foi um momento de bastante emoção, tanto das vítimas, quanto das equipes, principalmente porque uma delas tem apenas 11 anos”, disse a delegada do Nucria, Patrícia Conceição Nobre Paz.

O homem já cumpriu 14 anos de pena no Sistema Prisional, por associação criminosa. Além de possuir uma condenação de 70 anos de reclusão, por assalto a bancos e joalheiras. O suspeito também possui passagens pelos crimes de furto, roubo, estelionato, tráfico de drogas e falsificação de documento público.

Na delegacia, o homem confessou o crime e foi indiciado por estupro de vulnerável, devido ao crime praticado contra a menina de 11 anos, e tentativa de estupro e roubo, referente a ação criminosa contra a jovem de 19 anos. Se condenado, poderá pegar uma pena superior a 20 anos de prisão. O suspeito será encaminhado ao Sistema Penitenciário, onde ficará à disposição da Justiça.

O delegado orienta a população a procurar o Nucria caso tenha alguma informação sobre casos semelhantes. “Devido ao alto grau de periculosidade do suspeito, é importante que a população esteja atenta e entre em contato conosco pelo número (41) 3270-3370”, finaliza Barichello.

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