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Copacabana sedia protesto contra a morte de PMs

Cerca de 50 manifestantes levaram cartazes, fardas manchadas de vermelho e faixas escritas frases como ‘Também somos vítimas’ no Rio de Janeiro.

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Cerca de 50 manifestantes levaram cartazes, fardas manchadas de vermelho e faixas escritas frases como ‘Também somos vítimas’ no Rio de Janeiro.

A praia de Copacabana, mais uma vez, foi palco de uma manifestação contra a morte de policiais militares no Rio de Janeiro. Dessa vez, o protesto foi organizado pela entidade SOS Polícia e reuniu cerca de 50 manifestantes, incluindo filhos de militares, e levou para a areia cruzes, bonecos caídos na praia vestidos com fardas de PMs manchadas de vermelho, simulando sangue e cartazes e faixas com as frases Também somos vítimas, Rio de Janeiro em Luto, e outras, pedindo mudanças na legislação penal.

Neste domingo (15), houve a décima primeira morte de policial militar só este ano no Rio. O  2º sargento Cristiano da Anunciação Macedo foi baleado em São João de Meriti, Baixada Fluminense. De acordo com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ),  Macedo tinha 40 anos,  estava há 18 anos na corporação e deixou esposa.

A PMERJ disse em nota que testemunhas contaram que o sargento foi atingido ao tentar separar uma briga. No mesmo momento, um homem e uma mulher também foram baleados. O homem morreu no local e a mulher está internada no PAM. A Polícia Civil informou que foi instaurado um procedimento para apurar as mortes do policial militar e de Wallace dos Santos Pires.

Para o 1º tenente da PM Nilton da Silva Pereira, que está em reserva remunerada e participou da manifestação na Praia de Copacabana, as mortes sucessivas de PMs têm ocorrido por causa da certeza de impunidade dos criminosos. “O marginal, hoje, que comete um delito parece ter a certeza de que vai se manter em liberdade. O sistema prisional hoje já não intimida. Porque se intimidasse, ele não cometeria estes crimes contra nós policiais ou contra qualquer cidadão comum”, disse.

Ele defendeu mudanças na legislação, com punição mais rígida, e se mostrou contrário ao regime de progressão da pena. “Infelizmente, tem um entendimento que a regra hoje é a liberdade. A prisão é a exceção, porque o sistema prisional não está funcionando adequadamente”, apontou.

Informações da Agência Brasil.

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