Cotidiano
11 de janeiro de 2017 11:32
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Número significa a aplicação de 12,02% do orçamento total do Estado para a área da saúde.
O Governo do Paraná fechou o ano de 2016 batendo um novo
recorde no volume de recursos destinados à área da Saúde. Ao todo, foram cerca
de R$ 4,64 bilhões para o setor, sendo R$ 3,31 bilhões oriundos do tesouro
estadual, o que significa a aplicação de 12,02% do orçamento total do Estado na
área. Levando em conta os seis anos da gestão Beto Richa (2011 a 2016), o
Estado já aplicou quase R$ 15 bilhões em ações e serviços de saúde.
O montante é mais que o dobro do investido nos oito anos da
gestão anterior – R$ 6,7 bilhões. “Temos dado atenção especial à área da Saúde
e isso pode ser visto em nosso orçamento. Os investimentos crescem ano a ano e
refletem diretamente na qualidade de vida dos paranaenses. Nossa missão é
oferecer atendimento digno o mais próximo das pessoas”, ressaltou o governador.
Richa lembra ainda que medidas inovadoras, como a criação do
Serviço de Transporte Aeromédico, só estão sendo possíveis graças a este aporte
extra na Saúde. “Hoje, todo o Estado é coberto por aviões e helicópteros para
atendimento de urgências. Serviços que não existiam antes da nossa gestão e
agora são essenciais para o resgate e transporte de pacientes em situação
grave”, afirmou.
Para se ter ideia, no último ano da gestão anterior (2010),
o governo estadual havia aplicado R$ 1,53 bilhão em ações e serviços de saúde.
Seis anos depois, em 2016, este valor é duas vezes maior.
Somente na Rede Mãe Paranaense, o Estado investiu mais de R$
630 milhões. O recurso foi direcionado exclusivamente para a melhoria das
condições de assistência a gestantes e bebês. As ações, implantadas em parceria
com os municípios e unidades de referência, fizeram com que o Paraná chegasse
aos menores índices de mortalidade materna e infantil da história.
Segundo o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto,
estima-se que 507 vidas foram salvas graças às ações da Rede Mãe Paranaense. “A
projeção era de que 146 gestantes e 361 bebês poderiam ter morrido, caso o
Estado mantivesse os índices de 2010”, detalhou.
Incentivos
Com a ampliação do orçamento, foi possível a criação de
incentivos para apoiar os municípios na execução das políticas públicas de
saúde. “Esses incentivos têm mudado a realidade de prefeituras que podem contar
com recursos extras para custeio, investimento e capacitação profissional” diz
Caputo Neto. Como exemplo, o secretário citou as áreas de Vigilância em Saúde,
Assistência Farmacêutica e Atenção Primária.
Os recursos são transferidos do Fundo Estadual de Saúde aos
fundos municipais, sem a necessidade de convênios. Com a verba, as prefeituras
puderam adquirir novos veículos para equipes e para transporte de pacientes,
comprar equipamentos para Unidades de Saúde, computadores e impressoras para
melhorar o parque tecnológico das secretarias e ainda promover a educação
permanente de seus profissionais.
Cirurgias
Destaque também para o Mutirão Paranaense de Cirurgias
Eletivas. Iniciado em setembro de 2015, o mutirão beneficiou mais de 50 mil pacientes
de todas as regiões do Estado. A iniciativa tirou da fila de espera pessoas que
há anos aguardavam por procedimentos eletivos pelo SUS, como cirurgias de
catarata, hérnia de disco, cirurgias gerais, cirurgias ortopédicas,
ginecológicas, entre outras especialidades.
“Com mais recursos, pudemos avançar em áreas prioritárias,
como é o caso das eletivas. Há relatos de idosos que estavam praticamente cegos
e voltaram a enxergar após realizar uma cirurgia de catarata. Alguns que sequer
conheciam os netos por conta dos problemas de visão”, exemplificou o
secretário.
Execução orçamentária
De acordo com o balanço preliminar da Secretaria de Estado
da Saúde (Sesa), a pasta também obteve desempenho positivo em relação à
execução orçamentária. Dados apontam que 99,32% dos recursos liberados à Saúde
foram empenhados.
O diretor-geral da Sesa, Sezifredo Paz, explica que dezenas
de profissionais trabalharam durante o recesso de fim de ano para cumprir com
os prazos e a finalizar os processos de empenho financeiro. “Isso é prova de
que temos uma equipe extremamente comprometida e que não mede esforços para
garantir o funcionamento da rede pública de saúde”, disse ele.
As informações são da AEN.