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PR inicia discussão sobre reforma do ensino médio

Conversas acontecem ao longo do dia, com o envolvimento de pais, estudantes, grêmios estudantis, professores, diretores, pedagogos e técnicos da Secretaria da Educação.

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Conversas acontecem ao longo do dia, com o envolvimento de pais, estudantes, grêmios estudantis, professores, diretores, pedagogos e técnicos da Secretaria da Educação.

O Governo do Paraná realizou nesta quinta-feira (13) os seminários regionais da Educação para debater, junto com a comunidade, as mudanças propostas pelo Governo Federal para o ensino médio. As conversas acontecem ao longo do dia, com o envolvimento de toda a comunidade: pais, estudantes, grêmios estudantis, professores, diretores, pedagogos e técnicos da Secretaria da Educação. Somente em Paranaguá não foi possível realizar o seminário por causa de um tumulto de manifestantes.

O Paraná foi o primeiro estado do País a propor o debate aberto com a comunidade escolar sobre a Medida Provisória (MP) 746/2016. O objetivo dos encontros foi abrir para a comunidade escolar paranaense a oportunidade de opinar sobre a reforma proposta pelo governo federal. “Vamos debater amplamente, em especial com os nossos alunos, as alterações propostas pelo governo federal. No Paraná, todas as disciplinas oferecidas hoje serão mantidas”, garantiu o governador Beto Richa.

CONSULTA ONLINE - Além dos encontros presenciais, a Secretaria de Estado da Educação preparou uma consulta online para ampliar o acesso à discussão. A consulta pode ser feita até a próxima segunda-feira (17) pelo endereço (www.questionario.seed.pr.gov.br/index.php/156283?lang=pt-BR).

“Estamos ampliando o acesso a discussão para tornar o debate mais amplo possível e para construirmos juntos uma proposta que atenda as necessidades específicas do Paraná”, disse a secretária, professora Ana Seres. O relatório dos debates será entregue ao ministro da Educação, Mendonça Filho, no próximo dia 18.

PRINCIPAIS ITENS - Entre os principais itens propostos pelo governo federal está a ampliação do ensino em tempo integral, que já faz parte do programa de metas da Secretaria da Educação. Além disso, o MEC pretende dar autonomia aos estudantes, que poderão optar por cinco ênfases (linguagens, matemática, ciências sociais e humanas, ciências da natureza ou formação técnica e profissional). “Essa questão das cinco ênfases precisa ser bastante debatida”, esclareceu Ana Seres.

CONSTRUÇÃO COLETIVA – Em Curitiba, cerca de 700 pessoas, entre pais, alunos, professores, diretores e representantes do Sindicado dos Professores - participaram do encontro. “Acho importante esse diálogo porque quem toma as decisões são os líderes, mas quem faz a escolas são os alunos. Esse debate é importante para que a decisão certa seja tomada”, disse o aluno do 2° ano do ensino médio, Miguel Bugalski, de 15 anos.

“Acho muito bom esse debate para esclarecermos e conhecermos a proposta, porque até agora a nossa base foi feita pela internet e professores, mas é construtivo termos um esclarecimento maior de cada ponto da MP”, disse a aluna Julia Carolina Domingues de Souza, de 17 anos, do 3° ano do ensino médio. “É muito importante que os alunos participem e construam suas opiniões sem nenhuma interferência.”

Para o professor de Educação Física, Mário Fidalgo, os seminários são importantes para debater e esclarecer a MP, mas, segundo ele, seria necessário organizar pequenos encontros dentro das escolas para fortalecer a discussão. “Acho muito importante esse diálogo, mas estamos começando com um grupo muito grande e isso impede que todo o colegiado participe desse debate que é tão importante para a educação do nosso país”, opinou Miguel.

PREOCUPAÇÃO - A representante da APMF do Colégio Estadual Gabriela Mistral, Maria Inês Moraes, mãe da aluna Julia, está preocupada com a interferência partidária nas ocupações das escolas estaduais e a não adesão do sindicato ao debate. “Acredito que grupos organizados de sindicatos, principalmente, não dão a oportunidade ao diálogo, simplesmente dizem ‘não’ para tudo. Eu vejo isso como uma atitude partidária, assim como a invasão das escolas”, lamentou.

“Gostaria, como foi proposto, vir até aqui, debater todos os pontos da MP e à tarde, sentar em pequenos grupos discutir e opinar. Eu vejo como a oportunidade para opinarmos, porque o Governo do Estado poderia simplesmente aceitar sem debater com a comunidade”, disse.

Informações da Agência Estadual de Notícias.

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