Indústrias impulsionam alta na arrecadação da região | aRede
PUBLICIDADE

Indústrias impulsionam alta na arrecadação da região

Valor obtido foi de R$ 442,9 milhões, o que representa uma alta real de 1,76%. No Brasil, houve queda de 0,66%

Delegado ressalta que atividade econômica cresceu e massa salarial alta foram diferenciais
Delegado ressalta que atividade econômica cresceu e massa salarial alta foram diferenciais -

Fernando Rogala

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Valor obtido foi de R$ 442,9 milhões, o que representa uma alta real de 1,76%. No Brasil, houve queda de 0,66%

A atividade econômica dos Campos Gerais cresceu em 2018, e isso impactou diretamente na arrecadação dos impostos federais junto aos municípios da região no mês de janeiro. Números revelados pela Receita Federal nesta terça-feira (19) mostraram que a delegacia regional de Ponta Grossa recolheu R$ 442,94 milhões, valor R$ 23 milhões superior aos R$ 419,3 milhões acumulados no mesmo mês em 2018. Em termos nominais, o crescimento foi de 5,6%, e considerando o IPCA acumulado nos últimos 12 meses (3,78%), verifica-se que houve aumento real de 1,76% nos valores arrecadados. Foi um desempenho distinto do registrado em âmbito nacional, onde houve uma retração de 0,66%. 

“O resultado da arrecadação da circunscrição da delegacia de Ponta Grossa demonstra que a região vive um momento diferenciado no que tange ao desempenho da economia. A arrecadação fazendária teve um aumento nominal de 3,7%, em torno de R$ 9 milhões, e a previdenciária cresceu 8% nominal, R$ 14 milhões”. Destaca o delegado da Receita Federal em Ponta Grossa, Demetrius de Moura Soares. A arrecadação previdenciária, como ele observa, se refere à massa salarial, e essa alta de 8,2% nos valores nominais arrecadados, representam um crescimento real na casa de 4%. Por outro lado, no Brasil houve uma queda real, visto que houve uma alta nominal de apenas 1,9%, ao passar de R$ 34,38 bilhões para R$ 35,14 bilhões. 

Entre as arrecadações fazendárias, o delegado evidencia um aumento na arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), de R$ 36,4 milhões para R$ 43,9 milhões, o que representa uma alta nominal de 20,4%. Outro incremento de destaque foi da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que foi impulsionado pelo ajuste anual que as empresas fazem. “Grandes empresas optantes pelo lucro real recolhem por uma estimativa, e dezembro apura o ajuste anual. Há o cálculo de efetivamente quanto deveria ser pago e compara com a estimativa que já pagou, e tem até o último dia de março para recolher a diferença. Mas se pagar até o último dia útil de janeiro, não incide juros”, lembra. Ele destaca que o mesmo vale para todo o país, mas que na região esses ajustes tiveram maior impacto.

Região Fiscal é a 3ª maior do país

A Nona Região Fiscal, onde está contida a Delegacia da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa, que abrange Paraná e Santa Catarina, foi a que teve o terceiro melhor resultado entre as dez regiões fiscais do Brasil. Como informou o delegado, a campeã nacional é a de São Paulo, que capta 46,48% de toda a arrecadação nacional. Depois aparece a sétima região fiscal, que abrange o Rio de Janeiro e Espirito Santo, com 15,25% do total. “E em terceiro aparece a nossa, atrás de São Paulo e do Rio, por motivos óbvios. Apresentamos desempenho destacado no território nacional, com 8,66% do total”, relata Soares. 

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE