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Cooperativa Frísia leva Lactour para Carambeí

Palestra itinerante leva aos produtores mais conhecimento para garantir melhor qualidade e produtividade na pecuária leiteira.

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Da Redação

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Palestra itinerante leva aos produtores mais conhecimento para garantir melhor qualidade e produtividade na pecuária leiteira.

A Frísia Cooperativa Agroindustrial foi parceira do Lactour, um ciclo de palestras itinerante, promovido pela Tortuga/DSM. A iniciativa procura levar aos produtores maior conhecimento para garantir melhor qualidade e produtividade na pecuária leiteira. O Lactour esteve em Carambeí, na região dos Campos Gerais, na última quarta-feira (18) e reuniu, no Parque de Exposições da Frísia, cerca de 60 pessoas, entre produtores e técnicos. Junto com Castro e Arapoti, a região de Carambeí compõe uma das principais bacias leiteiras do País. Segundo dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, divulgados em 2017, a produção de leite movimenta cerca de R$ 6 bilhões por ano no Estado.

O apoio à Lactour é mais uma ação da Frísia Cooperativa Agroindustrial voltada para os seus cooperados. De acordo com Michael Warkentin, zootecnista da cooperativa, esses eventos técnicos trazem novos conceitos, novas tecnologias e maneiras diferentes de abordar os temas que envolvem a produção agropecuária. “A Frísia sempre busca ter essas parcerias do ramo que possam agregar em conhecimento e tecnologia através de seus produtos”, diz. Diego Dijkstra, cooperado, ressalta a importância de ações que proporcionam mais conhecimento. “Isso mostra a proximidade que há entre a cooperativa e o cooperado. Temos que nos atualizar sempre. É importante o produtor acompanhar essas ações, sempre com palestras válidas”.

Produtividade

Para Carambeí, o Lactour trouxe a palestra do professor Elias Jorge Facury. Médico veterinário com doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Facury falou sobre o período de transição e como cuidados importantes nesta fase – alimentação, manejo, condições de alojamento, entre outros – podem evitar doenças e, com isso, aumentar a produtividade da vaca leiteira.

Segundo o professor, as enfermidades pelas quais passam os animais são multifocais, isto é, não ocorrem ao acaso, ou seja, não existe uma causa única para doenças. “São pequenas coisas que, juntas, causam o problema maior”, explica Facury. De acordo com ele, de 70% a 80% das doenças nas vacas leiteiras ocorrem no período de transição. Esse é um período importante para a saúde, a produção e a rentabilidade do animal. Na transição, a vaca passa por drásticas alterações metabólicas e fisiológicas e tem maior demanda por nutrientes.

Acompanhar e monitorar atentamente essa fase é importante, salienta o professor. Segundo ele, se uma vaca não é alimentada de forma adequada ou o manejo não é feito de maneira correta, isso trará consequências negativas, podendo levá-la a desenvolver problemas de saúde como hipocalcemia, cetose, metrite, retenção de placenta e deslocamento de abomaso. Tomando as medidas corretas de alimentação e manejo, o produtor evitará a incidência de doenças, tendo vacas eficientes com adaptação metabólica para lactação, baixa incidência de doenças e taxa de descarte involuntário e performances produtiva e reprodutiva eficazes. “São pequenas coisas com soluções relativamente simples e baratas que trarão bons resultados. É importante ter uma assistência técnica, ou seja, uma visão de fora que fará uma leitura e ajudará a resolver o problema”.

Informações da Assessoria de Imprensa.

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