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Júri condena assassino de guia de turismo a 17 anos

Rodrigo da Silva Jordão foi condenado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, furto e fraude processual.

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Stiven de Souza

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O Tribunal do Júri de Ponta Grossa condenou, nesta terça-feira (17), o jovem Rodrigo da Silva Jordão a 17 anos e quatro meses de prisão. O rapaz de 23 anos é acusado de matar o guia de Turismo Manoel Serino dos Santos a facadas e, ainda, tentar explodir o corpo da vítima. 

O júri teve início às 8h30, no Fórum Estadual de Justiça de Ponta Grossa, e só acabou no fim da tarde. Os jurados acataram a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP) na íntegra e condenaram o jovem por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, tentativa de destruição do cadáver, furto e fraude processual. 

Segundo a denúncia, Rodrigo - conhecido como 'Botão' - teria um relacionamento com Manoel e, após um desentendimento, esfaqueou ele até a morte. O crime foi registrado em 2016, na casa da vítima no município de Tibagi. Manoel saía do banho quando foi surpreendido com as facadas. As investigações revelaram que Rodrigo cobriu o cadáver com um cobertor embebido em álcool, arrastou um botijão de gás próximo ao corpo e ateou fogo no mesmo. Ao deixar a cena do crime, o acusado ainda levou o celular do guia e apagou mensagens trocadas entre os dois. 

Em depoimento à Justiça, Rodrigo Botão confessou o homicídio, mas disse que foi em legítima defesa. Segundo a versão apresentada nos autos do processo, Rodrigo teria ido à casa de Manoel para dizer que não prosseguiria com o relacionamento homoafetivo, que reataria com a ex-mulher para criar os filhos que têm com ela. O guia de Turismo não teria aceitado o término e atacado Botão, que teria reagido à agressão. 

O advogado do réu, Rodrigo Alves, disse que vai recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para reduzir a pena. "O réu não possui antecedentes criminais e confessou o homicídio. Acreditamos que a pena deve ser menor", disse à reportagem do Portal aRede

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