Empresário reclama de falta de energia em pousada
Pousada do Cânion Guartelá sofre desde outubro com constantes quedas de energia, segundo o proprietário; Copel promete providências em 30 dias
Publicado: 23/01/2018, 11:37
Pousada do Cânion Guartelá sofre desde outubro com constantes quedas de energia, segundo o proprietário; Copel promete providências em 30 dias
Há pelo menos quatro meses os proprietários da Pousada do Cânion Guartelá, que fica entre Castro e Tibagi (região dos Campos Gerais) lidam quase que diariamente com quedas de energia elétrica. De acordo com um dos donos do empreendimento, Izidro Guedes, o problema é recorrente desde outubro e até agora não houve nenhuma resposta da Companha Paranaense de Energia (Copel).
“Já chegou a um dia em que ficamos 68 horas ininterruptas sem energia, as quedas são constantes”, reclama o empresário. “Tem dias que ficamos cinco horas sem energia, daí a luz volta durante umas três horas e depois cai de novo, então ficamos mais três horas sem luz. É assim que as coisas estão desde outubro”, explica. A principal reclamação de Guedes é que ele ainda não obteve respostas da Copel explicando qual é o problema na rede, apesar dos mais de 30 protocolos de atendimento registrados por telefone.
Além da falta de informação, a empresa já começa a sofrer com prejuízos financeiros. “Já perdi equipamentos queimados, computadores, freezers e produtos como carnes, massas e sorvetes”, lista Guedes. Depois de três meses tentando resolver o problema diretamente com a Copel, o empresário decidiu procurar o Procon e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para registrar a reclamação. “Sempre que ligo para a Copel, dizem que a solicitação está com a equipe de serviço, mas nunca resolvem o problema”, protesta.
A principal preocupação de Guedes é que o problema não seja resolvido até o Carnaval, período em que a pousada recebe um dos maiores públicos do ano. “Quem quer ir numa pousada sem energia, que não vai te oferecer uma boa estrutura?”, indaga o empresário.
A Copel não informou o que estaria causando as interrupções no abastecimento, mas por meio da assessoria de imprensa garantiu que “já identificou a possível causa do problema e está com ações em andamento, que devem ser concluídas em algumas semanas. Dessa forma, a situação deve se normalizar em aproximadamente 30 dias”.