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Estiagem atrasa plantio de milho na região

Produtores agrícolas precisar esperar chuva para iniciar o plantio, que só deve vir após o dia 22 de setembro. Atraso deve prejudicar também a terceira safra anual.

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Da Redação

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Produtores agrícolas precisar esperar chuva para iniciar o plantio, que só deve vir após o dia 22 de setembro. Atraso deve prejudicar também a terceira safra anual.

Há quase um mês sem registro de chuvas em Ponta Grossa – a última, segundo o Instituto Meteorológico Simepar, foi no dia 20 de agosto – os produtores agrícolas da região começam a sentir os problemas causados pela estiagem. Por conta da baixa umidade do ar, o plantio de milho está atrasado em algumas áreas dos Campos Gerais. O clima ainda afeta plantações de trigo, atualmente em fase de enchimento de grãos.

A primeira baixa registrada pelos agricultores diz a respeito das lavouras de milho já plantadas com antecedência. De acordo com o economista do núcleo regional de Ponta Grossa do Departamento de Economia Rural (Deral), Luiz Alberto Vantroba, ainda é cedo para falar sobre prejuízos econômicos ou replantio, mas algumas áreas apresentam o milho com folhas enroladas – característica da baixa umidade do ar.

“Alguns produtores aproveitaram as chuvas do final de agosto e anteciparam o plantio [do milho]. O período de estiagem na sequência trouxe problemas, mas existem algumas técnicas que podem fazer com que não seja necessário um novo plantio”, explica o diretor. A palhagem, por exemplo, retém a umidade no solo e garante o broto, segundo Vantroba.

No entanto, a estiagem deve seguir por mais alguns dias na região – o que pode fazer com que as plantações registrem prejuízos mesmo com as técnicas de plantio corretas. De acordo com o meteorologista do Simepar, Lizandro Jacóbsen, não há previsão de chuva significativa para o Paraná pelo menos nos próximos 10 dias. “É esperada a mudança do tempo apenas para o dia 22 de setembro, coincidentemente com a chegada da Primavera. O fim do inverno vai seguir bastante seco o que vem causando bastante incômodo a população. Também traz preocupação aos agricultores que esperam o início do plantio”, diz.

Sem chuva, a plantação do milho deve atrasar e possivelmente acarretar no atraso do início da 3ª safra regional, de acordo com o economista do Deral. “Alguns produtores vão correr contra o tempo para assegurar o plantio do milho dentro de um prazo que possibilite, ainda, a colheita e o plantio uma nova safra até o dia 31 de dezembro”, afirma Vantroba. A data é o limite máximo para o início do plantio.

Produtores especulam dificuldades no trigo

Além do atraso no milho, as áreas plantadas com trigo também somam atrasos por conta da estiagem. De acordo com o produtor rural e presidente do Sindicato Rural dos Campos Gerais, Edilson Gorte, o grão se encontra em fase de enchimento e precisa, efetivamente, de uma umidade relativa do ar alta para se formar. “Apesar do clima seco, ainda temos a sorte de que as noites têm apresentando umidade acima dos períodos de sol. Sabemos de casos que, quando se entra na plantação no início da manhã, produtores chegam a molhar a barra da calça por conta do orvalho”, conta Gorte. O produtor afirma, no entanto, que se as chuvas demorarem a voltar, os prejuízos devem aparecer.

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