Unidade Puma recebe R$ 142 mi em investimentos no 1º semestre | aRede
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Unidade Puma recebe R$ 142 mi em investimentos no 1º semestre

Instalada em Ortigueira, nos Campos Gerais, planta terá o aporte de mais R$ 50 milhões em 2017

Imagem ilustrativa da imagem Unidade Puma recebe R$ 142 mi em investimentos no 1º semestre

Fernando Rogala

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A Klabin fechou o primeiro semestre com mais investimentos na Unidade Puma, fábrica de celulose instalada no município de Ortigueira, na região dos Campos Gerais, inaugurada no ano passado. Mesmo com mais de R$ 8 bilhões já consolidados, aplicados entre 2013 e 2016, outros R$ 142 milhões foram investidos na unidade. E as aplicações do projeto não param por aqui: até o final deste ano a Companhia planeja fazer um aporte total de R$ 50 milhões, fechando quase R$ 200 milhões aplicados no projeto em 2017. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira pela Klabin, em seu relatório com o balanço do primeiro semestre. 

Nesta conta não está outros investimentos realizados na região. Um dos novos aportes consolidados neste ano foi o do Centro de Tecnologia, em Telêmaco Borba. Sua construção integra um plano de investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de R$ 70 milhões, aplicados em três anos (até 2017), que inclui também a compra de equipamentos, a atualização dos laboratórios de pesquisa florestal e a formação e contratação de técnicos e pesquisadores.

Outros investimentos foram aplicados em todo o país, o que inclui aportes também nos Campos Gerais. Do total investido pela Klabin no semestre, R$ 107 milhões tiveram como destino as operações florestais e R$ 177 milhões foram destinados à continuidade operacional das fábricas. Cabe lembrar que em março foi realizada a primeira parada para manutenção e, a partir disso, a Unidade Puma evoluiu na etapa final de sua curva de aprendizagem, com maior produção a cada mês e atingindo níveis compatíveis com a capacidade nominal da planta ao final do trimestre, podendo operar em 100%. Isso faz com que os valores de produção caiam, atingindo o custo caixa de produção de celulose projetado.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) Ajustado foi de R$ 595 milhões no segundo trimestre deste ano, que representa 11% de crescimento em relação ao mesmo período de 2016. O volume vendido de celulose no trimestre foi de 337 mil toneladas, aumento de 12% em relação ao trimestre anterior; enquanto que o total de vendas atingiu 777 mil toneladas entre abril e junho, crescimento de 23% em relação ao mesmo período em 2016. A receita líquida de vendas totalizou R$ 1,98 bilhão no trimestre, 17% superior ao mesmo período do ano anterior. Embora tenha registrado uma melhora operacional o câmbio fez com que a companhia fechasse o semestre com um prejuízo líquido, de R$ 378 milhões. 

Empresa possui áreas florestais em 15 cidades da região

A Klabin, empresa produtora de papel e celulose que possui duas unidades industriais na região dos Campos Gerais (além da unidade em Ortigueira há a em Telêmaco Borba), ampliou suas áreas de florestas no Estado do Paraná. A área total ocupada, que era de 269.693 mil hectares de extensão, passou para 333.155 mil hectares, incluindo oito novos municípios. A informação é uma das trazidas pelo seu Plano de Manejo Florestal 2017 do Paraná.

Somente na região dos Campos Gerais, por exemplo, dos 26 municípios, em mais da metade há a presença de florestas da empresa. Em 15 deles há  plantações: Arapoti, Cândido de Abreu, Castro, Curiúva, Imbaú, Ipiranga, Ivaí, Jaguariaíva, Ortigueira, Piraí do Sul, Reserva, Sengés, Telêmaco Borba, Tibagi, e Ventania

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