Em Irati, Agrovila apresenta novas perspectivas no campo. | aRede
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Em Irati, Agrovila apresenta novas perspectivas no campo.

Área é utilizada para novas alternativas agrícolas
Área é utilizada para novas alternativas agrícolas -

 Município tem área de estudo para novas alternativas de técnicas agrícolas. 

Você sabia que o município de Irati possui uma área de desenvolvimento de projetos para melhorar as atividades do produtor? A Agrovila atua com sistemas de produção que visam beneficiar a vida no campo com a diversificação da renda.

Irati ocupa uma área de 80 alqueires no município de Fernandes Pinheiro para abrigar a Agrovila.  A equipe da Secretaria de Agropecuária, Abastecimento e Segurança Alimentar explica que a ideia deste espaço é instalar um modelo para a agricultura familiar, por meio de um convênio com o curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

“Estamos montando um sistema de produção da agricultura familiar, envolvendo a erva mate, eucalipto e a própria araucária para a produção de pinhão. Também teremos faixas de olericultura”, conta o engenheiro agrônomo, Carlos Henrique Nauiack.

Na Agrovila, as pesquisas também envolvem a fruticultura, como explica o engenheiro agrônomo Antonio Sidnei Martins. “Nós estamos fazendo enxertia por borbulha sobre o pessegueiro (técnica que consiste na justaposição de uma única gema sobre um porta-enxerto enraizado). A equipe trabalha no enxerto da variedade P.S., que tem se adaptado bem à região”. Este pêssego é branco, firme, saboroso e tem bom teor de açúcar, segundo Martins. A ameixa também está em estudo.

O secretário Raimundo Gnatkowski ressalta o benefício deste projeto. “As mudas serão distribuídas gratuitamente para os fruticultores para fomentar a fruticultura e termos frutas, também, para a Festa do Pêssego”.

Apiário de referência

A Agrovila também desenvolve a criação de abelhas.  O veterinário Cristiano Fritzen conta que a espécie em estudo é a mandaçaia. “Estamos começando um trabalho com meliponicultura, na criação de abelhas sem ferrão. Elas são nativas, e isso facilita muito o seu manejo”. De acordo com Fritzen, esta técnica pode se tornar uma fonte de renda interessante como alternativa para o produtor. Por causa desse trabalho, a Secretaria estuda sediar um seminário paranaense para tornar esta atividade mais comum.

Com este trabalho voltado para o mel, a equipe se motiva e quer iniciar, de fato, a produção oficial do produto iratiense. “Temos 70 toneladas de mel produzidas por Irati, mas não encontramos esses produtos à venda porque eles vão para outras cidades e, assim, são etiquetados”, relata o engenheiro agrônomo, Marcelo Campello.

Por esse motivo, a Prefeitura se reuniu com os apicultores para prestar assessoria e cursos de capacitação, contanto ainda com o auxílio da Unicentro com os equipamentos necessários para a produção. Em fevereiro, haverá o primeiro envase do mel de Irati na Casa do Mel, em Guamirim.

“Nós temos que usar este espaço que é nosso, que é da população. Ele precisa trazer retorno com informações para o produtor, para que tenha credibilidade, transforme e diversifique sua propriedade”, finalizou Gnatkowski.

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