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Região terá alta de 3,4% na produção de grãos neste ano

Mesmo com condições climáticas não favoráveis e a queda na produção da soja, alta na produtividade do milho fará com que a produção de grãos cresça em 2019

Produção de soja deverá ter queda de 3% nos Campos Gerais
Produção de soja deverá ter queda de 3% nos Campos Gerais -

Fernando Rogala

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Mesmo com condições climáticas não favoráveis e a queda na produção da soja, alta na produtividade do milho fará com que a produção de grãos cresça em 2019

região dos Campos Gerais deverá fechar essa safra com um crescimento na produção, na contramão da média estadual. Enquanto para o Paraná está previsto um volume 12% menor que a safra anterior, ao cair de 22,7 milhões de toneladas de grãos para 19,9 milhões de toneladas, nos Campos Gerais deverá haver um incremento de 3,47% na comparação com a safra passada, ao passar de 2,91 milhões de toneladas para 3,01 milhões de toneladas. Os números, que se referem à soma das produções de soja, milho (duas safras) e feijão (duas safras), e foram divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.

O crescimento será registrado mesmo diante de uma queda de 3% na produtividade da soja, devido ao clima desfavorável durante o ciclo. No ano passado foram colhidos 3.728 quilos por hectare, contra a perspectiva de colher 3.600 nesta safra. Porém, como a área plantada cresceu 1,4 mil hectares, a queda na produção será de quase 3%. No milho de primeira safra, a área plantada cresceu 11 mil hectares, e com isso, mesmo com o rendimento por hectare igual (9,23 mil quilos por hectare), a produção vai crescer 20%, de 528 mil hectares para 634 mil hectares. A área plantada do feijão primeira safra caiu drasticamente, 36% ao perder áreas para a soja e milho, mas como teve um rendimento 8% maior que o do ano passado, a produção foi de 55,9 mil toneladas (contra 77,3 mil em 2018). 

É da segunda safra a perspectiva de rendimento positivo: colher 110 mil toneladas de feijão (alta de 59% em relação aos 69 mil toneladas de 2018) e 150 mil toneladas de milho (contra 105 mil em 2018, o que representa um incremento de 42%).

Estiagem trará prejuízo de R$ 3,7 bi para os agricultores

A colheita da soja deverá ter um volume de 16,3 milhões de toneladas, com redução de 16,4%, em média, em relação à estimativa inicial do Deral - de 19,5 milhões de toneladas. Segundo o economista do Deral, Marcelo Garrido, considerando o preço da soja praticado pelo mercado, de R$ 70 a saca, em média, pago aos produtores, é possível calcular um prejuízo de R$ 3,7 bilhões com a perda de 3,2 milhões de toneladas de grãos. As maiores quedas previstas na produção são para Umuarama (39%) e Toledo (36%). A regional de Ponta Grossa terá a maior produção do grão no Paraná, 13% do total.

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