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Castro e Tibagi são destaque no PIB do agronegócio

Valor Adicionado da Agropecuária dos municípios da região estão entre os 60 maiores do Brasil

Castro se destaca pela produção leiteira
Castro se destaca pela produção leiteira -

Fernando Rogala

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Valor Adicionado da Agropecuária dos municípios da região estão entre os 60 maiores do Brasil

Dois municípios da região dos Campos Gerais são referência nacional no quesito produção agropecuária. Castro e Tibagi aparecem entre as 60 cidades que mais geraram riquezas no campo, segundo o último levantamento do Produto Interno Bruto (PIB), revelado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em âmbito estadual, destacam-se no topo do ranking, na segunda e quarta posições, respectivamente. Somente Castro, por exemplo, que há um ano recebeu o título de Capital Nacional do Leite, somou um Valor Adicionado Bruto da Agropecuária de R$ 548,3 milhões, que corresponde a 0,18% do VA desse segmento em âmbito nacional. Somados os Valores Adicionados da Agropecuária dos 27 municípios dos Campos Gerais, foram R$ 5,16 bilhões gerados em 2016. 

Castro manteve sua 36ª posição em relação ao ano anterior, mostrando que seu crescimento, de 13,8%, não foi o suficiente para avançar posições no ranking nacional. O município com o maior VA no setor foi Sapezal, com R$ 1,4 bilhão, seguida por Sorriso, com R$ 1,36 bilhão, ambas em Mato Grosso. Do Paraná, a melhor colocada foi Cascavel, com R$ 586,6 milhões, em 32ª no ranking nacional. Já Tibagi foi a quarta do Paraná e 53ª nacional, com R$ 476,7 milhões gerados, atrás de Toledo (38ª no Brasil). 

Enquanto Castro registra alto valor agregado com a produção pecuária, com o leite e a suinicultura, e suas respectivas industrializações, Tibagi tem sua base na agricultura, com destaque para a produção de soja, milho e trigo. “Ficamos felizes em ver o município entre os 50 do Brasil, em meio aos 5,5 mil municípios brasileiros, e em quarto no Paraná, atrás apenas de Cascavel, Castro e Toledo, que são municípios que acabam industrializando e tem os maiores produtores da pecuária”, aponta Rildo Leonardi, prefeito de Tibagi. 

Leonardi reforçou a tecnificação dos produtores, que ampliam a produção, e os investimentos do município em infraestrutura, para contribuir para o crescimento do setor, que começa a desenvolver a pecuária. O prefeito ainda destacou aportes de cooperativas. “A Frísia inaugurou uma nova sede administrativa e investiu em uma unidade de recebimento de sementes no município e temos mantido diálogo com outras cooperativas, do Norte, que tem interesse de investir em Tibagi”, concluiu.

Valor Adicionado de Ponta Grossa cresce 23,9%

Depois de Castro e Tibagi (que subiu quatro posições no ranking em relação ao ano anterior), a melhor colocada da região é Palmeira, com R$ 332,4 milhões, próximo da 100ª colocada nacional, São Félix do Araguaia (MT), que gerou R$ 345,1 milhões em riquezas. Na sequência apareceram Prudentópolis (R$ 318,1 milhões) e São João do Triunfo (R$ 287,3 milhões). Ponta Grossa foi a sexta colocada, com VA de R$ 271,8 milhões. Entre os seis primeiros da região, os maiores crescimentos em relação a 2015 foram de Prudentópolis (24,8%) e Ponta Grossa (23,93%).

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