Emater e Embrapa avaliam novas variedades de alface | aRede
PUBLICIDADE

Emater e Embrapa avaliam novas variedades de alface

Quinze unidades de observação serão instaladas em várias regiões do Estado. Há cultivares mais resistentes a pragas e ao calor

Imagem ilustrativa da imagem Emater e Embrapa avaliam novas variedades de alface

Fernando Rogala

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

A Emater vai instalar em agosto em várias regiões do Estado 15 unidades de observação para avaliar três novas cultivares de alface desenvolvidas pela Embrapa/Hortaliças. Em relação às variedades já cultivadas pelos produtores paranaenses, elas têm a vantagem de apresentar mais resistência a pragas e doenças que atacam a raiz da planta, como o nematóide e a fusariose. Uma delas suporta mais o calor e completa o ciclo vegetativo sete dias mais cedo.

Para realizar esse trabalho que terá o acompanhamento de pesquisadores da Embrapa, a Emater contará com a colaboração de 15 famílias de agricultores que vão ceder mil metros quadrados de suas plantações para fazer a experiência. Para o coordenador estadual do projeto Olericultura, da Emater, Iniberto Hamerschmidt, a expectativa é de que as três novas variedades se adaptem às condições de clima e solo do Estado e se transformem em importante alternativa de cultivo para os produtores.

“A fusariose, uma doença que ataca a raiz da alface, tem causado muito prejuízo para os agricultores e vem se agravando cada vez mais nos últimos tempos. Por isso, é positiva essa opção que vamos avaliar”, explica o coordenador. “O fato de uma das cultivares ser mais precoce também chama a atenção porque o produtor, encurtando o ciclo da cultura, consegue promover número maior de cultivos sobre uma mesma área durante o ano”, acrescenta.

O Paraná tem 8,1 mil famílias de agricultores que cultivam alface, plantando uma área de 5,7 mil hectares e colhendo por ano cerca de 128 mil toneladas da hortaliça.

"É uma atividade típica de pequena propriedade. Em média, cada família planta 7 mil metros quadrados com a cultura. Também por esta razão, é importante a gente correr atrás de soluções técnicas que possam dar mais segurança para o produtor e ainda incrementar os seus ganhos", comenta Iniberto. Durante o ano, a colheita da alface dá aos plantadores paranaenses uma receita bruta de R$137 milhões.

Para preparar os extensionistas que envolvidos com o projeto, a Emater, com o apoio do pesquisador da Embrapa Marcos Marangon, promove em Curitiba, em 25 e 26 de julho, um curso sobre a cultura da alface, com atividades práticas no campo.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE