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Alerta para ocorrência de oídio nas lavouras de trigo

Paraná agora sente as consequências da estiagem

As consequências da falta de umidade nesses estágios, entre outros, é o surgimento do oídio
As consequências da falta de umidade nesses estágios, entre outros, é o surgimento do oídio -

Mario Martins

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As lavouras de trigo do Paraná, que iniciaram a safra enfrentando excesso de umidade, agora sentem as consequências da estiagem. Em grande parte das áreas tritícolas, a planta encontra-se nos estágios de alongamento e início de espigamento, porém no sudoeste do Estado, onde a semeadura foi realizada após as chuvas, a planta ainda encontra-se na fase de perfilhamento. As consequências da falta de umidade nesses estágios, entre outros, é o surgimento do oídio, doença causada por um fungo (Blumeria graminis f.sp. tritici) que desenvolve um mofo esbranquiçado sobre folhas e colmos.

O fitopatologista da Biotrigo Genética, Paulo Kuhnem, explica que o oídio leva uma vantagem em relação as outras doenças nestas condições climáticas, pois o fungo não precisa de molhamento foliar para causar a infeção e colonização. “Os esporos que chegam com o vento ao atingirem a planta de trigo conseguem germinar, infectar e colonizar o tecido foliar”.

A alternativa para reduzir os impactos da doença na safra é realizar a aplicação de fungicidas. “Na medida que a planta cresce, a cobertura da pulverização se torna mais difícil na região do colmo e na base da planta, locais que podem manter o inóculo do oídio. Desta forma é importante estar atento a intensidade da doença e realizar a aplicação de fungicidas antes do fechamento do dossel para uma adequada eficiência de controle e manutenção do potencial produtivo da cultivar”, finaliza.

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