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Maggi defende produção de etanol a partir do milho

Ministro da Agricultura palestrou nesta quinta-feira em Castro, nos Campos Gerais

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Fernando Rogala

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O Brasil precisa começar a fabricar etanol em escala a partir do milho, defendeu o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), nesta quinta-feira (1º), durante palestra no Fórum Mais Milho, no município de Castro, nos Campos Gerais. “Precisamos buscar alternativas para essa cultura. No Centro-Oeste, grande produtor do grão do país, os produtores estão avaliando a possibilidade de ter um programa de etanol produzido com milho”, revelou.

Maggi lembrou que a safra brasileira de milho deve ser de 93 milhões de toneladas neste ano, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “É uma cultura que cresce no país, não só porque precisamos do produto, mas também porque a nossa agricultura necessita dela”, acrescentou, referindo-se ao cultivo em rotação de soja e milho. “Não há como fazer agricultura, principalmente no Centro-Oeste e no Paraná, sem o milho”, diz

No entanto, assinalou o ministro, o Brasil tem que buscar formas para potencializar o aproveitamento da produção de milho. “Não há onde vender o milho que está sobrando aqui. Então, temos que criar alternativa para usá-lo”. Como exemplo, citou os norte-americanos: “Os Estados Unidos se transformarem, em poucos anos, no maior produtor do etanol a partir do milho, fazendo frente ao Brasil, que fabrica o produto a partir de cana-de-açúcar”, informou

Para Maggi, os produtores de milho não devem ter medo de defender o seu uso para fabricar etanol. “Não vamos concorrer com alimentos de forma nenhuma. É uma riqueza que o Brasil tem e precisa estimular sua utilização”. De acordo com o ministro, já há usinas flex no Mato Grosso, que produzem etanol a partir de cana e de milho. “E em julho será inaugurada a primeira planta de fabricação de etanol apenas de milho, em Lucas do Rio Verde”.

Investimentos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está conversando com o BNDES para ver se há possibilidade de liberar financiamento para reabrir frigoríficos fechados nos últimos anos. A informação foi revelada pelo ministro Blairo Maggi nesta quinta, ao visitar a unidade industrial de carnes Alegra, em Castro. “Estamos estimulando a reabertura de frigoríficos. Ontem mesmo, recebi a informação de que duas empresas pretendem reabrir algumas plantas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Esse é um movimento importante”.

O ministro também elogiou a unidade industrial de carnes, resultado da união das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, que deu origem à marca Alegra. “Esta planta é a mais moderna que tive a oportunidade de visitar até agora e indica o caminho a ser seguido, cada vez mais automatizado, com as pessoas interagindo mais com as máquinas e menos com os produtos. A chance de contaminação é sempre bem menor”, disse.

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