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Ampliação de zoneamento estimula plantio de cevada nos Campos Gerais

Fabio Schmidt acredita em um incremento de 20% a produção nestes municípios

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Fernando Rogala

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ampliou a área de Zoneamento Agrícola para a cevada na região dos Campos Gerais. A partir de agora, os municípios de Arapoti, Jaguariaíva, Piraí do Sul e Ventania estão incluídos Zoneamento de Risco Climático (ZARC), possibilitando o acesso ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e à subvenção federal ao prêmio do seguro rural. Com isso, produtores deste municípios poderão ter mais segurança para cultivar a cevada. A medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta semana.

Conforme explica Fábio Schmidt, proprietário da empresa Protecta, que faz o fomento do cultivo de cevada na região, estes municípios já são produtores tradicionais, dificultando o acesso aos créditos e, em especial, ao seguro da lavoura, em caso de intempéries. Com a medida, deverá haver um incremento na produção regional. “Agora, como estão contemplados, deve aumentar a produção. Eu imagino que deve ampliar entre 15% e 20%, especialmente em Ventania e Arapoti”, aponta o profissional.

Dados da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB) apontam que essas cidades são responsáveis pelo plantio de mais de 1,5 mil hectares de cevada e por uma produção de aproximadamente 4,6 mil toneladas. Tendo em vista isso, em 2015, a FAEP solicitou o estudo de zoneamento agrícola de risco climático para a cultura da cevada nos municípios, e o Mapa solicitou à Embrapa a realização do estudo na região. Agora, eles estão aptos, com os períodos de semeadura entre 21 de maio e 30 de junho.

Essa ampliação também contribuirá para atender à demanda da Cooperativa Agrária Agroindustrial, que possui a maior fábrica de malte do país, localizada em Entre Rios, Distrito de Guarapuava. “Atualmente a produção não é suficiente para atender à capacidade total da indústria, por isso temos procurado trabalhar no fomento da cultura, incentivando os cooperados de outras cooperativas a fornecer cevada para nós. Muitos ainda não plantavam cevada porque não conseguiam crédito para o custeio agrícola e é importante que eles estejam contemplados”, diz Leandro Bren, coordenador de assistência técnica da Agrária e diretor administrativo da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa).

Novas tecnologias favorecem plantio com clima quente

A cevada precisa de um clima mais frio para se desenvolver. Porém, Schmidt relata que a condição climática dos municípios incluídos é propícia para a produção, em função das novas tecnologias. “Antigamente tínhamos outros materiais genéticos. E hoje, com os novos materiais que temos disponibilidade, não tem impedimento algum para o desenvolvimento da cultura nos municípios um pouco mais quentes”, conclui.

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