PG recebe doação de medicamento inédito no país
Publicado: 08/03/2016, 19:31
Ponta Grossa e outros oito municípios da região dos Campos Gerais acabam de receber a doação mais de 1600 caixas de Sulfato de Zinco, medicamento inédito no país que atua no combate às principais causas da mortalidade infantil.
Apesar de fazer parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) do Ministério da Saúde, o medicamento era Inexistente no país no país até o ano passado, quando a paranaense Nunesfarma o registrou por meio de sua marca Nesh. O Sulfato de Zinco é considerado essencial no combate à diarreia aguda e infecções respiratórias, as duas principais causas da mortalidade infantil. Fundamental para o desenvolvimento físico e neurológico das crianças, além de potencializar seu sistema imunológico, o zinco é também recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Unicef.
Devido à importância do medicamento para a saúde pública, a Nunesfarma realiza uma campanha de doação de lotes de Nesh Zinco a todos os municípios do Paraná. Já são cerca de 10 mil caixas doadas a 145 prefeituras. “Mais que uma oportunidade de negócio, é uma forma de contribuirmos com a melhoria da saúde pública do país. Fomos atendidos por prefeitos e médicos que de imediato aceitaram as doações”, diz Fernando Cesar Silva, diretor da empresa.
Entre os municípios dos Campos Gerais que receberam a doação estão, além de Ponta Grossa, Castro, Tibagi, Ortigueira, Porto Amazonas, Piraí do Sul e outros. Depois do Paraná, a campanha deve se estender a todo o território nacional, começando por Minas Gerais e Bahia. Além da doação, a empresa oferece treinamento especializado sobre o Sulfato de Zinco para os profissionais de saúde de todas as prefeituras.
O Nesh Zinco é produzido na Índia e importado pela Nunesfarma, que mantêm seu próprio Centro de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação para garantir o controle de qualidade e desenvolvimento de melhorias. Por meio de sua marca própria, o Laboratório Nesh, a empresa deve disponibilizar ainda outros medicamentos básicos voltados para a saúde pública, que há 35 anos é seu foco de distribuição.
“Enquanto as indústrias apostam em produtos complexos, vimos a carência da oferta de medicamentos básicos na saúde pública e entramos para garantir o abastecimento, além de aumentar a competição, reduzindo os preços”, diz Fernando Silva.
Informações da Assessoria de Imprensa.