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Sandro e Aliel debatem reformas polêmicas

Deputados federais coincidem e são contra a reforma da Previdência, mas divergem sobre as mudanças na lei trabalhista

Deputados federais apresentaram posicionamento sobre reformas da Previdência e Trabalhista
Deputados federais apresentaram posicionamento sobre reformas da Previdência e Trabalhista -

Afonso Verner

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Deputados federais coincidem e são contra a reforma da Previdência, mas divergem sobre as mudanças na lei trabalhista

Os deputados federais de Ponta Grossa, Sandro Alex (PSD) e Aliel Machado (REDE), apresentaram ao Jornal da Manhã e ao portal aRede os respectivos posicionamentos diante das reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB). Com a tramitação ‘acelerada’ das mudanças na Previdência e na Lei Trabalhista, Sandro (PSD) e Aliel Machado (REDE) discutiram aspectos centrais nas propostas que deverão movimentar o debate nacional nas próximas semanas.

Oriundos de correntes políticas distintas e por vezes antagônicas, ambos coincidem sobre o posicionamento diante da reforma da Previdência: Sandro e Aliel são contra as propostas apresentadas até o momento, principalmente a chamada “idade mínima” de 65 anos. De um lado, Sandro afirma que as mudanças são necessárias, mas da maneira como foram propostas pelo Governo prejudicam exclusivamente os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos.

Já Aliel Machado considera que a proposta de Reforma da Previdência é “um golpe contra o trabalhador”. O deputado da Rede Sustentabilidade lembra que diante das várias reformas apresentadas por Temer, essa é a mais prejudicial. “As mudanças na Previdência desconsideram várias categorias de trabalhadores, principalmente aqueles que fazem o trabalho pesado, desgastante, essa reforma retira direitos históricos”, disparou Aliel afirmando ainda que sempre foi contra a posse de Temer e ressaltou a necessidade de “novas eleições” para o cargo.

Enquanto Sandro e Aliel compartilham visões semelhantes sobre as mudanças no sistema previdenciário, os deputados têm posições distintas sobre a Reforma Trabalhista. O parlamentar da Rede critica o que chama de “precarização das relações de trabalho” e duz que a administração de Michel Temer tem tentado “forçar” a votação apressada e sem debate do projeto na Câmara com manobras nos bastidores.

Por outro lado, o deputado Sandro Alex (PPS), parlamentar que votou favoravelmente a aprovação do projeto de terceirização irrestrita, afirma que a Reforma Trabalhista é positiva e necessária. “Quando aprovada a terceirização, vi os partidos de esquerda dizendo que isso acabaria com o emprego no Brasil, até agora não vi isso acontecer”, criticou Sandro. Na visão do deputado a “modernização” das leis trabalhistas se faz necessária para a retomada do crescimento econômico e avanço na competitividade brasileira no mercado internacional.

Sandro afirma que “imposto sindical” tem que acabar

Entre os vários pontos previstos na Reforma Trabalhista, Sandro citou a importância da retirada da obrigatoriedade do chamado “imposto sindical”, descontado em folha do trabalhador de maneira automática anualmente. “Esse desconto é um verdadeiro absurdo, forma uma caixa-preta dos sindicatos e parte do drama que cerca o debate vêm do medo do sindicatos em perderem esse valor que é subtraído de maneira autoritária do trabalhador”, comentou Sandro. Na visão do deputado, a modernização das leis trabalhistas é necessária.

Aliel lembra que instituições são contra mudanças no setor trabalhista

Na visão do deputado federal Aliel Machado (REDE), a Reforma Trabalhista expõe interesses de patrões e trabalhadores. Por isso o parlamentar tem baseado a atuação no posicionamento de instituições “renomadas e sem interesses passageiros”, na visão de Aliel. O deputado da Rede Sustentabilidade citou que e o Ministério Público do Trabalho e a Associação dos Magistrados do Trabalho já se manifestaram contra a proposta do Governo Federal. “O posicionamento destes órgãos mostra como a reforma é na verdade um golpe contra o trabalhador e retira direitos estabelecidos”, afirmou Machado.

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