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Polícia desmente rapto de menina na saída da escola

Menina afirmou que havia sido sequestrada ao deixar o colégio em Uvaranas. PM foi acionada e, durante depoimento, adolescente acabou confessando não haver crime.

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Rodrigo Souza

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Menina afirmou que havia sido sequestrada ao deixar o colégio em Uvaranas. PM foi acionada e, durante depoimento, adolescente acabou confessando não haver crime.

A Polícia Militar de Ponta Grossa, através do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), desmentiu a história de que uma adolescente teria sido raptada na saída de um colégio em Uvaranas na tarde de quinta-feira (22). De acordo com a PM, a menina teria inventado o rapto para realizar outras atividades sem o consentimento da família.

A história inicial, repassada por uma amiga da adolescente à família, foi de que ela teria sido raptada por homens em um Ford Fiesta de cor preta na saída do colégio, por volta de 12 horas de quinta (22). Os familiares pediram, inclusive, que o portal aRede e outros veículos de comunicação auxiliassem no processo de busca por informações do paradeiro da adolescente. Segundo a amiga, ela teria visto toda a situação e gritado no momento do falso sequestro, voltando ao colégio na sequência e alertado os diretores – que acionaram a Polícia Militar.

Segundo o tenente Saulo Vinicius Hladyszwski, comandante da Patrulha Escolar em Ponta Grossa, a PM mobilizou diversas viaturas na tentativa de encontrar a adolescente. “Uma situação como essa é dada como prioridade pela Polícia Militar, que disponibiliza um grande aparato para encontrar informações sobre desaparecimento de pessoas”, explicou.

A menina reapareceu no final da tarde em Itaiacoca. Os familiares a encontraram e ela acabou interrogada pela Polícia Militar. Segundo o tenente, no momento em que ela era questionada sobre o suposto sequestro, a menina acabou se desencontrando com algumas informações e decidiu contar a verdade. “Durante o depoimento ela abriu o jogo e afirmou que não havia sido sequestrada. Os motivos pelo qual ela desapareceu ainda não foram esclarecidos, mas garantimos que ela não sofreu nenhum tipo de rapto e fez tudo lucidamente e por conta própria”, disse Hladyszwski.

O caso foi repassado para a Delegacia da Criança e do Adolescente da Polícia Civil de Ponta Grossa. A menina deve responder um ato infracional por falsa comunicação de crime. O tenente ainda frisou o prejuízo causado à Polícia Militar por conta de situações semelhantes em 2016. “Essa não é a primeira vez no ano em que uma adolescente desaparece e mente que sofreu algum tipo de crime. Essas situações causam problemas para a Polícia militar, que direciona várias equipes para ocorrências de sequestro”, explica.

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