MBL e Vem Pra Rua realizam quarta manifestação em PG

Movimentos promovem novo protesto na cidade no dia 31. Ato nacional acontecerá em outros 150 municípios brasileiros

O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua organizam o quarto ato público em prol do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em Ponta Grossa. A próxima manifestação está marcada para o dia 31 de julho na Praça dos Polacos, a partir das 15h. O grupo quer aumentar a pressão contra os representantes políticos para “finalizar o processo de impedimento” da presidente.

Segundo Amarildo Pramio e Luiz Eduardo Pilatti, membros do Vem Pra Rua, argumentar que a pressão popular é fundamental nesse momento. “Os políticos trabalham sobre pressão e quanto maior foi a mobilização das pessoas, melhor será o andamento dessas questões”, lembra Pillati. Na visão os organizadores, a presença da sociedade nas ruas foi crucial para o aceite do impeachment contra Dilma.

O movimento do dia 31 terá como eixo principal a discussão sobre as 10 medidas contra a corrupção, o apoio ao juiz Sérgio Moro e aos outros magistrados da Lava Jato e principalmente a continuidade do processo de impeachment de Dilma no Senado. “Para que a presidente seja cassada, é fundamental a pressão dos cidadãos, caso contrário ela [Dilma] pode escapar”, disse Pramio.

Esse será o quarto ato organizado pelos movimentos e conta com o apoio da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (Acipg) e da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap). “Muitas lideranças tem nos apoiado em busca de um país mais digno e moral, por isso temos que concluir essa etapa do impeachment para dar confiança a economia”, afirmou Pillati.

Serviço

A manifestação do dia 31 está marcada para começar às 15h com concentração na Praça dos Polacos. O grupo irá caminhar pela avenida Vicente Machado em direção ao Terminal Central de Ônibus.

Presidente do PT questiona

O presidente do PT em Ponta Gross, Edson Armando, questionou a “originalidade” das manifestações comandadas pelo MBL e pelo Vem Pra Rua. Na visão de Armando, os movimentos têm sido utilizadas politicamente. “Sempre digo que se os movimentos fizerem uma manifestação contra o a corrupção o PT irá participar, mas o que eles organizam são atos contra o partido e para vender uma mentira para a população”, ponderou Armando.