Família interrompe velório após achar que morto estava vivo
O caso aconteceu no oeste do Paraná
Publicado: 10/08/2017, 08:40
O caso aconteceu no oeste do Paraná
Neimar Bonetti, morador da cidade de São José dos Palmeiras,
no oeste do Paraná, teve a morte constatada em um hospital da região na noite
da última terça (8). No entanto, os familiares do homem de 44 anos tomaram um
susto durante o velório que aconteceu em Santa Helena, a 609 quilômetros de
Curitiba: os parentes acharam que o corpo dele “ainda esteve quente” e
acreditaram que estava, na verdade, vivo.
Apavorados, os familiares pediram por um médico que, em um
rápido exame, identificou batimentos cardíacos. Após uma remoção de emergência,
uma nova avaliação constatou que Neimar estava, de fato, morto.
Após o susto, o velório recomeçou e o homem, que morava em
um assentamento e, ao que tudo indica, morreu por infarto, foi enterrado às 17h
de ontem (9). Na pequena cidade de apenas 23 000 habitantes, no entanto, os
moradores chegaram a pensar que um milagre tinha acontecido.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Neimar aparece
dentro do caixão, enquanto um oxímetro, aparelho usado para medir a frequência
cardíaca, mostra a presença de batimentos. A dona da funerária onde aconteceu o
caso, Terezinha Maria, revelou que quando o médico notou os batimentos no meio
do velório, uma comoção se instalou entre os presentes.
Ela explicou que após passar por um “tanato”, procedimento
em que são retirados sangue e fluidos corporais que permanecem no corpo, o
homem só poderia estar vivo por um milagre. “Com 43 anos de funerária foi a
primeira vez que isso aconteceu comigo “, revelou.
O médico responsável por fazer o atendimento no velório,
Fernando Santim, explicou que precisou levar o homem até o hospital para fazer
outros exames para confirmar se estava vivo ou não. No hospital, foi feito um
eletrocardiograma e Neimar foi avaliado por outros dois médicos, que
constataram a morte.
“Normalmente, o coração depois do óbito ainda emite uma
atividade elétrica por algum período. Eu fui acionado junto com uma enfermeira
e levei um oxímetro, que constatou o pulso, mas precisei levá-lo ao hospital
para confirmar. A gente entende a família, mas o que eu fiz foi só
tranquilizá-los. Se estivesse vivo, nós tomaríamos as providências, mas
realmente ele estava em óbito“, contou.
Informações MSN Notícias