PG pretende implantar núcleo do Projeto Gibinha Vôlei
Programa desenvolvido pelo campeão olímpico e mundial Giba já tem uma unidade em funcionamento na cidade de Araucária
Publicado: 17/08/2017, 12:25
Programa desenvolvido
pelo campeão olímpico e mundial Giba já tem uma unidade em funcionamento na
cidade de Araucária
O Projeto Gibinha Vôlei poderá ser implantado em Ponta
Grossa através da Lei de Incentivo Nacional. O presidente da Fundação Municipal
de Esportes (Fundesp), Marco Macedo, e o vereador Rudolf Polaco visitaram a
unidade de Araucária do programa desenvolvido pelo campeão olímpico e mundial
Giba, que já está formando novos talentos naquela cidade. “Pudemos ver o
trabalho que está sendo desenvolvido e que já rendeu frutos com a revelação de
dois jogadores que hoje treinam com a equipe principal da cidade e busca uma
vaga na elite da Liga Nacional”, destaca Macedo.
No encontro com o secretário de Esportes de Araucária, João
Carlin Ferreira Padilha, e o técnico Everson Ribeiro, Macedo e Rudolf puderam
constatar o potencial do Projeto Gibinha que conta com cerca de 120 meninos e
meninas com idade entre 6 e 15 anos e realizam os seus treinamentos no Ginásio
Joval de Paula Souza, no Parque Cachoeira.
Para Macedo o fato de ter Giba é fundamental para o sucesso
do projeto. “Já tivemos em Ponta Grossa o exemplo do bicampeão olímpico Adhemar
Ferreira da Silva, que associou o seu nome ao projeto e durante duas décadas
serviu de inspiração para os campeões que Ponta Grossa formou no atletismo,
conquistando títulos brasileiros e sul-americanos; a ideia é repetir este
fenômeno no voleibol, tendo Giba como referência”.
O Projeto
Visando contribuir para a formação integral de crianças e
adolescentes, o Projeto Gibinha Vôlei trabalha os valores inerentes do esporte,
auxiliando na formação de cidadãos mais participativos perante a sociedade,
estimulando a prática esportiva no contra turno escolar. Visa, também, ocupar o
tempo ocioso dos beneficiados, atendendo principalmente alunos da rede pública
de ensino.
As atividades são elaboradas de maneira lúdica, para
incentivar a participação, a cooperação, a diversão e a integração dos atores
envolvidos no projeto (alunos, familiares, professores, parceiros, outros). Há
investimento constante na capacitação dos professores e atenção para uma
relação ideal de alunos por professor, alunos por quadra e bolas por aluno. Os
tamanhos da quadra, peso da bola, altura da rede e regras do jogo também são
adaptados a cada faixa etária, facilitando a aprendizagem.
O próprio Giba destaca os desafios que enfrentou na
infância, precisando vencer a leucemia e depois sofrer um acidente que resultou
em 150 pontos no braço. “Este é um projeto que, mais do que atletas, pretende
formar pessoas melhores. Eu ganhei muito. Então eu sinto que preciso retribuir.
Quem sabe se em 2020 ou 2024 possa ter alguém daqui representando o Brasil nas
Olimpíadas”.
Informações
Assessoria de Imprensa.